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Recessão na Eurozona será pior que o previsto em 2013

A contração do PIB deve ser de 0,4%, em vez dos 0,3% esperados

Trabalhadores do setor da construção no aeroporto de Berlim em Schoenefeld: o crescimento só retornará em 2014 (Odd Andersen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 10h48.

Bruxelas - A recessão da Eurozona será pior que o previsto em 2013, com uma contração do PIB de 0,4%, em vez dos 0,3% esperados, anunciou nesta sexta-feira a Comissão Europeia (CE) em suas previsões de primavera.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Eurozona registrará uma contração neste ano de 0,4%, depois de ter caído 0,6% em 2012, disse a CE. Em suas previsões de inverno, divulgadas no dia 22 de fevereiro, Bruxelas havia previsto uma queda de 0,3% para o PIB do bloco formado por 17 países.

O crescimento só retornará a esta região de 340 milhões de habitantes em 2014. Mas este também será pior que o previsto inicialmente: neste relatório a CE previu um crescimento de 1,2%, contra a média de 1,4% divulgada em fevereiro.

Em uma conjuntura que não para de se agravar, a atenção se concentra em França e Espanha, segunda e quarta economias do bloco formado por 17 países.

A recessão na Espanha será pior que o esperado em 2013 (-1,5% em vez de -1,4%), com um desemprego de 27%, afirmou Bruxelas.

Segundo estas previsões, o déficit público do país será de 7% de seu PIB em 2014, bem mais que os 5,5% previstos pelo governo espanhol de Mariano Rajoy.


A Espanha havia acordado com Bruxelas alcançar um déficit de menos de 3% em 2014, mas diante dos dados catastróficos do país a Comissão Europeia (CE) disse recentemente que provavelmente concederá mais dois anos, até 2016, para que o governo cumpra a meta fiscal fixada no âmbito do procedimento por déficit excessivo.

A França também não conseguirá cumprir com seu compromisso de reduzir o déficit público.

O déficit será de 3,9% de seu PIB em 2013 e de 4,2% no próximo ano, disse Bruxelas. Em suas previsões de inverno, a CE havia previsto um déficit de 3,7% neste ano e de 3,9% em 2014.

O governo francês, por sua vez, prevê um déficit de 3,7% neste ano e de 2,9% em

2014.

Isto se deve ao fato de que o país fechará o ano em recessão, com uma queda de 0,1%, segundo as previsões, mais pessimistas que as do governo francês, que aguarda um crescimento de 0,1%.

A única boa notícia parece vir da Grécia, onde a crise teve início mais de dois anos atrás. O país retornará ao crescimento em 2014, com um PIB em alta de 0,6%, após seis anos consecutivos de recessão, confirmou nesta sexta-feira a Comissão Europeia.

O PIB grego cairá 4,2% neste ano e retornará ao crescimento em 2014, indicou a CE.

*Matéria atualizada às 10h47

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Bruxelas - A recessão da Eurozona será pior que o previsto em 2013, com uma contração do PIB de 0,4%, em vez dos 0,3% esperados, anunciou nesta sexta-feira a Comissão Europeia (CE) em suas previsões de primavera.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Eurozona registrará uma contração neste ano de 0,4%, depois de ter caído 0,6% em 2012, disse a CE. Em suas previsões de inverno, divulgadas no dia 22 de fevereiro, Bruxelas havia previsto uma queda de 0,3% para o PIB do bloco formado por 17 países.

O crescimento só retornará a esta região de 340 milhões de habitantes em 2014. Mas este também será pior que o previsto inicialmente: neste relatório a CE previu um crescimento de 1,2%, contra a média de 1,4% divulgada em fevereiro.

Em uma conjuntura que não para de se agravar, a atenção se concentra em França e Espanha, segunda e quarta economias do bloco formado por 17 países.

A recessão na Espanha será pior que o esperado em 2013 (-1,5% em vez de -1,4%), com um desemprego de 27%, afirmou Bruxelas.

Segundo estas previsões, o déficit público do país será de 7% de seu PIB em 2014, bem mais que os 5,5% previstos pelo governo espanhol de Mariano Rajoy.


A Espanha havia acordado com Bruxelas alcançar um déficit de menos de 3% em 2014, mas diante dos dados catastróficos do país a Comissão Europeia (CE) disse recentemente que provavelmente concederá mais dois anos, até 2016, para que o governo cumpra a meta fiscal fixada no âmbito do procedimento por déficit excessivo.

A França também não conseguirá cumprir com seu compromisso de reduzir o déficit público.

O déficit será de 3,9% de seu PIB em 2013 e de 4,2% no próximo ano, disse Bruxelas. Em suas previsões de inverno, a CE havia previsto um déficit de 3,7% neste ano e de 3,9% em 2014.

O governo francês, por sua vez, prevê um déficit de 3,7% neste ano e de 2,9% em

2014.

Isto se deve ao fato de que o país fechará o ano em recessão, com uma queda de 0,1%, segundo as previsões, mais pessimistas que as do governo francês, que aguarda um crescimento de 0,1%.

A única boa notícia parece vir da Grécia, onde a crise teve início mais de dois anos atrás. O país retornará ao crescimento em 2014, com um PIB em alta de 0,6%, após seis anos consecutivos de recessão, confirmou nesta sexta-feira a Comissão Europeia.

O PIB grego cairá 4,2% neste ano e retornará ao crescimento em 2014, indicou a CE.

*Matéria atualizada às 10h47

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