Economia

Racha governista prejudica Roseana e beneficia Serra, diz Lloyds TSB

São Paulo, 5/3 (Portal EXAME) As eleições estão há mais de meio ano de distância, mas o mercado financeiro já começa a sentir os reflexos das disputas eleitorais. O clima esquentou com o racha na base governista, entre PFL e PSDB, após a apreensão de documentos pela Polícia Federal em uma das empresas do marido […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

São Paulo, 5/3 (Portal EXAME) As eleições estão há mais de meio ano de distância, mas o mercado financeiro já começa a sentir os reflexos das disputas eleitorais. O clima esquentou com o racha na base governista, entre PFL e PSDB, após a apreensão de documentos pela Polícia Federal em uma das empresas do marido da presidenciável e governadora do Maranhão, Roseana Sarney, na semana passada. Por causa do episódio, Roseana pediu ao seu partido, o PFL, que saísse do governo. A presidenciável afirma que a atitude da Polícia Federal foi eleitoreira e pretende prejudicar sua candidatura à presidência. O PFL promete uma decisão definitiva para a quinta-feira desta semana, mas, já na segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, irmão de Roseana, deixou o cargo.

Na segunda-feira, a queda nas ações dos principais bancos brasileiros e do Ibovespa pela manhã foram os primeiros reflexos do noticiário político no meio financeiro. Para os analistas do Lloyds TSB, o conflito com o governo neste momento, pode prejudicar Roseana e beneficiar o candidato do PSDB, José Serra. Em um início de semana positivo para as bolsas mundiais, os pregões brasileiros oscilaram bastante e subiram pouco nesta segunda-feira, diz o Lloyds.

O relatório do Lloyds TSB traz ainda perspectivas sobre novas quedas nos juros no Brasil e possível alta na taxa de juros nos EUA, balança comercial brasileira, bolsas e a chegada da missão do FMI à Argentina.

Leia na íntegra o relatório do Lloyds TSB.

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