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Queda do dólar ajudou indústria a reduzir custos, aponta CNI

Recuo dos custos entre julho e setembro foi registrado pelo Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta sexta-feira, 5, pela CNI

Queda nos custos de produção da indústria: índice já havia pontuado recuo de 0,7% no intervalo trimestral anterior (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 11h32.

Brasília - As intervenções do Banco Central para conter a valorização do dólar ajudou a indústria a reduzir os custos de produção no terceiro trimestre em 1,2%, na comparação com o trimestre anterior.

O recuo entre julho e setembro foi registrado pelo Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta sexta-feira, 5, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). O índice já havia pontuado recuo de 0,7% no intervalo trimestral anterior (abril-junho).

"A indústria conseguiu recuperar a competitividade, pois, enquanto os custos caíram, os preços dos manufaturados importados subiram 1,4%, impulsionados pela desvalorização de 2% do real frente ao dólar", destacou a Confederação.

O indicador leva em consideração o custo de produção, capital de giro e a carga tributária. Os custos de capital de giro aumentaram 2,2% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre. O custo da energia registrou alta de 2,7%, os gastos com pessoal, 2,2%, e os bens intermediários tiveram queda de 0,7%.

Parte do avanço da produção mais barata pela indústria ocorreu em função da queda de 5,7% nos tributos pagos pelo setor. Segundo a CNI, o movimento foi contrário ao crescimento do PIB.

A redução do custo para produzir no Brasil foi positiva mesmo diante da estabilidade do preço dos manufaturados, que avançou apenas 0,1% entre julho e setembro, levando em conta gasto com pessoal, custo da energia e compra de bens intermediários.

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O recuo entre julho e setembro foi registrado pelo Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta sexta-feira, 5, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). O índice já havia pontuado recuo de 0,7% no intervalo trimestral anterior (abril-junho).

"A indústria conseguiu recuperar a competitividade, pois, enquanto os custos caíram, os preços dos manufaturados importados subiram 1,4%, impulsionados pela desvalorização de 2% do real frente ao dólar", destacou a Confederação.

O indicador leva em consideração o custo de produção, capital de giro e a carga tributária. Os custos de capital de giro aumentaram 2,2% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre. O custo da energia registrou alta de 2,7%, os gastos com pessoal, 2,2%, e os bens intermediários tiveram queda de 0,7%.

Parte do avanço da produção mais barata pela indústria ocorreu em função da queda de 5,7% nos tributos pagos pelo setor. Segundo a CNI, o movimento foi contrário ao crescimento do PIB.

A redução do custo para produzir no Brasil foi positiva mesmo diante da estabilidade do preço dos manufaturados, que avançou apenas 0,1% entre julho e setembro, levando em conta gasto com pessoal, custo da energia e compra de bens intermediários.

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