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Putin prorroga embargo aos alimentos procedentes da UE

A UE estendeu na segunda-feira passada as sanções econômicas contra a Rússia por mais seis meses, até dia o 31 de janeiro de 2016

Vladimir Putin: "Prorrogamos nossas contramedidas por um ano, como foi solicitado pelo chefe do governo. Acho que será bom para os agricultores nacionais" (REUTERS/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 10h58.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , anunciou nesta quarta-feira que a Rússia prorrogou por um ano o embargo aos alimentos perecíveis procedentes da União Europeia (UE), em resposta à extensão das sanções adotadas por Bruxelas contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia.

"Assinei hoje (quarta-feira) o decreto para prorrogar a vigência de medidas econômicas especiais adotadas em resposta às ações de alguns países, a fim de garantir a segurança da Rússia", disse Putin em reunião com membros do governo.

O chefe do Kremlin pediu para o Executivo "emitir a disposição correspondente" de conformidade com seu decreto, que entra em vigor a partir de hoje.

"Prorrogamos nossas contramedidas por um ano, como foi solicitado pelo chefe do governo (Dmitri Medvedev). Acho que será bom para os agricultores nacionais", ressaltou.

A UE estendeu na segunda-feira passada as sanções econômicas contra a Rússia por mais seis meses, até dia o 31 de janeiro de 2016.

O Ministério das Relações Exteriores russo mostrou "profunda decepção" com a decisão do conselho de ministros das Relações Exteriores da UE e atribuiu a medida às ações do "lobby contra a Rússia" dos 28 Estados-membros.

"Em Bruxelas, é silenciado de forma proposital que (as sanções contra a Rússia) causam a perda de centenas de milhares ou até mesmo milhões de postos de trabalho europeus", aletou a Chancelaria russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considerou "ilegal e infundada" a decisão de Bruxelas e afirmou que as sanções "não só prejudicam os interesses dos que participam da atividade econômica na Rússia, mas também os interesses dos contribuintes nos países europeus". EFE

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , anunciou nesta quarta-feira que a Rússia prorrogou por um ano o embargo aos alimentos perecíveis procedentes da União Europeia (UE), em resposta à extensão das sanções adotadas por Bruxelas contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia.

"Assinei hoje (quarta-feira) o decreto para prorrogar a vigência de medidas econômicas especiais adotadas em resposta às ações de alguns países, a fim de garantir a segurança da Rússia", disse Putin em reunião com membros do governo.

O chefe do Kremlin pediu para o Executivo "emitir a disposição correspondente" de conformidade com seu decreto, que entra em vigor a partir de hoje.

"Prorrogamos nossas contramedidas por um ano, como foi solicitado pelo chefe do governo (Dmitri Medvedev). Acho que será bom para os agricultores nacionais", ressaltou.

A UE estendeu na segunda-feira passada as sanções econômicas contra a Rússia por mais seis meses, até dia o 31 de janeiro de 2016.

O Ministério das Relações Exteriores russo mostrou "profunda decepção" com a decisão do conselho de ministros das Relações Exteriores da UE e atribuiu a medida às ações do "lobby contra a Rússia" dos 28 Estados-membros.

"Em Bruxelas, é silenciado de forma proposital que (as sanções contra a Rússia) causam a perda de centenas de milhares ou até mesmo milhões de postos de trabalho europeus", aletou a Chancelaria russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considerou "ilegal e infundada" a decisão de Bruxelas e afirmou que as sanções "não só prejudicam os interesses dos que participam da atividade econômica na Rússia, mas também os interesses dos contribuintes nos países europeus". EFE

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