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Agropecuária ocupa metade das terras do Rio Grande do Sul

Rio de Janeiro - A atividade agropecuária corresponde a 46% das terras do Rio Grande do Sul e, em 29% do território, os usos estão associados a lavouras. Os dados constam de publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz mapas e análises sobre o uso da terra no estado. Fruto de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - A atividade agropecuária corresponde a 46% das terras do Rio Grande do Sul e, em 29% do território, os usos estão associados a lavouras. Os dados constam de publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz mapas e análises sobre o uso da terra no estado.

Fruto de um estudo que durou três anos, a publicação revela também que as coberturas florestais, associadas principalmente com atividades da lavoura diversificada do pequeno produtor, representam 14% da ocupação das terras no estado. Já o uso das áreas cobertas por água, como as lagoas, representam cerca de 7% do total de usos.

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De acordo com a gerente do Projeto do Uso da Terra do IBGE, Eloísa Domingues, embora o perfil do Rio Grande do Sul seja a agropecuária, as ocupações são bastante e dinâmicas. "Além da área de colonização, com uma lavoura muito diversificada, apontamos também o avanço de algumas utilizações na campanha, voltadas mais para a área de reflorestamento e da vitivinicultura [plantio de uva], que estão se expandindo cada vez mais e mudando o perfil da ocupação e utilização do estado".

A publicação inclui uma retrospectiva que relata como foi o povoamento e a ocupação do Rio Grande do Sul, começando pelos povos indígenas, depois, espanhóis e portugueses e, mais recentemente, registrando a vinda de imigrantes europeus. Os técnicos do IBGE avaliaram a contribuição de cada etapa da povoação na configuração atual do estado.

De acordo com Eloísa, as informações contidas na publicação podem subsidiar ações estratégicas e projetos de qualidade ambiental e sustentabilidade socioambiental para planejamentos público e privado, para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.

"O produto poderá ser atualizado a cada ano, a cada cinco anos ou como for de interesse do usuário. As informações vão estar armazenadas num banco de dados e poderão ser acessadas pelo site do IBGE".

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