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Próximos leilões devem atrair estrangeiros de renome, diz governo

A expectativa é que, principalmente os portos, atraiam investidores, que queiram desenvolver seu negócio sem a necessidade de um parceiro local

Porto de Santos: no passado, os parceiros nacionais dos investidores estrangeiros eram basicamente empreiteiras (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2017 às 15h48.

O secretário de Articulação para Investimentos e Parcerias, Marcelo Allain, disse nesta quinta-feira, 13, que há no governo a expectativa de que os próximos leilões de privatização, especialmente os de portos, atraiam operadores de renome internacional que queiram desenvolver seu negócio no País sem a necessidade de um parceiro local.

Allain, que participou de evento promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), disse que a vinda dos operadores nestas condições seria a repetição do que aconteceu nos leilões recentes de quatro aeroportos e a coroação da retomada da confiança dos investidores estrangeiros no País.

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"É importante destacar isso porque os leilões dos aeroportos representaram a quebra de paradigmas. Pela primeira vez, temos operadoras desenvolvendo o seu 'business' no Brasil sem a necessidade de um parceiro nacional para operar", disse o titular do órgão que é ligado à Secretaria Geral da Presidência da República.

Allain acrescentou que, no passado, os parceiros nacionais dos investidores estrangeiros eram basicamente empreiteiras. "Para nós do governo, é muito importante ver o interesse de grandes operadoras internacionais por nossa infraestrutura", afirmou.

Allain falou sobre as próximas licitações e leilões de privatizações e de concessões, como de portos, estradas e ferrovias. Ele deu destaque para projetos novos, os greenfields, dando como exemplo a EF-170, também chamado de Ferrogrão, que vai consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco do Norte.

A ferrovia que ligará a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Pará prevê investimentos de R$ 12,6 bilhões.

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