Economia

Projeção para safra de soja do Brasil é reduzida a 85,6 mi t

Consultoria citou redução nas produtividades esperadas em Minas Gerais, Bahia e Maranhão


	Soja: rendimento médio das lavouras brasileiras está projetado em 48,3 sacas por hectare, contra 48,5 sacas da estimativa anterior
 (Getty Images)

Soja: rendimento médio das lavouras brasileiras está projetado em 48,3 sacas por hectare, contra 48,5 sacas da estimativa anterior (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 10h04.

São Paulo - A consultoria AgRural reduziu nesta segunda-feira sua estimativa para a safra de soja 2013/14 do Brasil para 85,61 milhões de toneladas, ante 85,98 milhões da estimativa de 6 de março, citando redução nas produtividades esperadas em Minas Gerais, Bahia e Maranhão.

Minas Gerais, que tinha produtividade estimada em 47 sacas por hectare no início de março, perdeu 2,2 sacas no novo levantamento.

"Isso aconteceu porque as chuvas de março não foram regulares o suficiente para fazer com que as lavouras médias e tardias mantivessem o bom rendimento das precoces", disse a consultoria, em relatório.

Na Bahia, as primeiras áreas de ciclo médio não receberam chuvas a tempo de melhorar a produtividade. O rendimento nestas áreas está repetindo a média de 30 sacas por hectare (que não é boa) registrada nas lavouras precoces, "algo que não era esperado".

No Maranhão, o avanço da colheita vem mostrando que uma aparente recuperação das plantas, após chuvas recentes, não se traduziu em produtividade mais alta, disse a AgRural.

O rendimento médio das lavouras brasileiras está projetado em 48,3 sacas por hectare, contra 48,5 sacas da estimativa anterior.

A colheita no país chegou a 71 por cento da área plantada, ante 65 por cento um ano atrás e 67 por cento da média de cinco anos.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCommoditieseconomia-brasileiraGrãosSojaTrigo

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame