A produtividade nos Estados Unidos aumentou 3,8% ao ano no primeiro trimestre, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA que divulgou, nesta quinta-feira (3/6), a taxa revisada e livre de sazonalidade do setor não-agrícola. No início de maio, o órgão havia divulgado o resultado preliminar de 3,5% ao ano. Na comparação com igual período de 2003, o crescimento foi de 5,5%, o maior dos últimos 31 anos. Conforme as autoridades americanas, o forte avanço do Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março foi o principal responsável pelo maior aumento de produtividade. O PIB do país subiu 4,4% em taxa anualizada, após estimativa inicial de 4,2%.

O custo por trabalhador subiu 0,8% no primeiro trimestre, acima do 0,5% inicialmente divulgado, mas bem abaixo do 1,7% dos últimos três meses de 2003. Na comparação com o início do ano passado, os custos caíram 0,8%. No setor de bens duráveis, a produtividade cresceu 5,9% ante 5,6% no último trimestre de 2003, segundo o americano The Wall Street Journal.

Em outro comunicado, o Departamento do Trabalho informou que houve redução de 6 mil pedidos para o seguro desemprego na semana encerrada em 29 de maio. Com a queda, o total ficou em 339 mil pedidos. A expectativa do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco era que o estoque baixasse mais, para 335 mil pedidos. O órgão afirmou que, na média das últimas quatro semanas, considerada mais estável, houve acréscimo de 5.250 requerimentos e o número médio semanal ficou em 341 mil pedidos.