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Produção industrial sobe 0,6% em outubro ante setembro

Expectativa era de que a produção industrial avançasse 0,05% no mês

Indústria: na comparação anual, a expectativa era de alta de 0,4%, sendo que as 23 projeções variaram de recuo de 2,30% a alta de 0,80% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 08h50.

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira surpreendeu em outubro ao crescer 0,6 por cento sobre o mês anterior, bem melhor do que o esperado e mantendo-se pelo terceiro mês seguido em território positivo.

Na comparação com outubro de 2012, a produção avançou 0,9 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira, segundo resultado positivo.

Os resultados ficaram acima do esperado em pesquisa da Reuters e, no caso da comparação mensal, superou até mesmo a projeção mais otimista. A mediana das estimativas apontava alta de 0,05 por cento, com as contas variando de contração de 0,50 por cento a alta de 0,50 por cento. Ante o mesmo mês do ano passado a projeção era de avanço de 0,4 por cento.

Em outubro, um dos destaques ficou para a categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, que avançou pelo terceiro mês seguido ao subir 0,6 por cento sobre setembro. Bens Intermediários, por sua vez, registrou alta de 0,3 por cento.

Já a categoria Bens de Consumo, ainda segundo o IBGE, também mostrou avanço mensal de 0,3 por cento, com a alta de 1 por cento em semiduráveis e não duráveis compensando a queda de 0,6 por cento dos produtos duráveis.

Pelos ramos de atividade, 21 dos 27 pesquisados apresentaram crescimento mensal, com destaque para edição, impressão e reprodução de gravações (13,1 por cento), máquinas e equipamentos (2,7 por cento), refino de petróleo e produção de álcool (2,2 por cento) e indústrias extrativas (2,0 por cento).

Embora o resultado de outubro tenha marcado a terceira alta mensal seguida, o movimento não foi forte suficiente para reverter completamente a queda mensal de 2,5 por cento em julho (2,5 por cento), destacando a dificuldade do setor e da economia como um todo em imprimir uma recuperação mais robusta.


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 0,5 por cento no terceiro trimestre deste ano, primeiro resultado negativo e o pior em mais de quatro anos.

Os sinais para novembro não são animadores. A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) realizada pelo Markit indica que a atividade da indústria voltou a contrair no mês passado, com declínio no volume de novos pedidos e redução da força de trabalho.

O IBGE ainda revisou o dado de produção industrial de setembro ante agosto para alta de 0,5 por cento, ante 0,7 por cento. Já o crescimento da produção em setembro ante o mesmo mês de 2012 foi revisado para 1,8 por cento, ante 2 por cento.

Atualizado às 9h50

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Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira surpreendeu em outubro ao crescer 0,6 por cento sobre o mês anterior, bem melhor do que o esperado e mantendo-se pelo terceiro mês seguido em território positivo.

Na comparação com outubro de 2012, a produção avançou 0,9 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira, segundo resultado positivo.

Os resultados ficaram acima do esperado em pesquisa da Reuters e, no caso da comparação mensal, superou até mesmo a projeção mais otimista. A mediana das estimativas apontava alta de 0,05 por cento, com as contas variando de contração de 0,50 por cento a alta de 0,50 por cento. Ante o mesmo mês do ano passado a projeção era de avanço de 0,4 por cento.

Em outubro, um dos destaques ficou para a categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, que avançou pelo terceiro mês seguido ao subir 0,6 por cento sobre setembro. Bens Intermediários, por sua vez, registrou alta de 0,3 por cento.

Já a categoria Bens de Consumo, ainda segundo o IBGE, também mostrou avanço mensal de 0,3 por cento, com a alta de 1 por cento em semiduráveis e não duráveis compensando a queda de 0,6 por cento dos produtos duráveis.

Pelos ramos de atividade, 21 dos 27 pesquisados apresentaram crescimento mensal, com destaque para edição, impressão e reprodução de gravações (13,1 por cento), máquinas e equipamentos (2,7 por cento), refino de petróleo e produção de álcool (2,2 por cento) e indústrias extrativas (2,0 por cento).

Embora o resultado de outubro tenha marcado a terceira alta mensal seguida, o movimento não foi forte suficiente para reverter completamente a queda mensal de 2,5 por cento em julho (2,5 por cento), destacando a dificuldade do setor e da economia como um todo em imprimir uma recuperação mais robusta.


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 0,5 por cento no terceiro trimestre deste ano, primeiro resultado negativo e o pior em mais de quatro anos.

Os sinais para novembro não são animadores. A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) realizada pelo Markit indica que a atividade da indústria voltou a contrair no mês passado, com declínio no volume de novos pedidos e redução da força de trabalho.

O IBGE ainda revisou o dado de produção industrial de setembro ante agosto para alta de 0,5 por cento, ante 0,7 por cento. Já o crescimento da produção em setembro ante o mesmo mês de 2012 foi revisado para 1,8 por cento, ante 2 por cento.

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