A produção industrial brasileira de abril manteve-se praticamente igual à de março, crescendo 0,1%. Nos primeiros quatro meses do ano, a produção cresceu 6,1% em relação ao primeiro quadrimestre de 2003. No resultado acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril, avançou 2%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os desempenhos da indústria de material eletrônico e de comunicações e do setor de bebidas foram os que mais contribuíram no resultado de abril. Esse foi o segundo mês do ano em que o IBGE verificou uma variação positiva na pesquisa.

Em comunicado, o instituto afirmou que "prossegue a tendência positiva, apoiada nos desempenhos de bens de capital, bens de consumo duráveis e de bens intermediários". Na comparação com março, as maiores altas foram de bens de consumo duráveis (2,9%) e de bens de capital (1,5%). A produção de bens intermediários subiu 0,4%, e os bens de consumo semiduráveis e não-duráveis tiveram pequena alta de 0,2%.

Dos 57 ramos que apresentam crescimento no período de janeiro a abril, destacam-se os resultados daqueles relacionados às exportações e à demanda da agricultura: extração de minerais metálicos não ferrosos (41%); sucos e concentrados de frutas (41,2%); fabricação de café (20,1%); celulose e pastas para fabricação de papel (8,5%); tratores e máquinas agrícolas (23,9%) e defensivos agrícolas (10,2%). Há também índices positivos em alguns setores fabricantes de bens de consumo duráveis, como: eletrodomésticos "linha marrom"(38,6%) e "linha branca"(17,3%), e automóveis (22,7%).