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Produção industrial continua crescendo em todo o país

Todas as regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram expansão da atividade em agosto. Santa Catarina liderou os estados, com incremento de 20,7% na produção

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h45.

O crescimento da indústria brasileira mantém o ritmo acelerado em todas as regiões. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco estados cresceram em agosto acima da média brasileira de 13,1%, na comparação com agosto de 2003. Santa Catarina (20,7%), São Paulo (19,8%), Ceará (19,3%), Paraná (18,8%) e Rio Grande do Sul (13,2%) foram os destaques positivos. Já o Rio de Janeiro e Goiás foram os estados com menor taxa de crescimento, com 4,4% e 3%, respectivamente.

No caso de Santa Catarina, o resultado foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento da produção de alimentos industrializados (17,3% sobre agosto de 2003), e de veículos automotores (138,7%). A indústria têxtil (23,1%) e a de borracha e plástico (30%) também estiveram entre as que contribuíram para o avanço catarinense. No acumulado do ano, o estado cresceu 11,3% sobre igual período do ano passado, também acima da média nacional (8,8%). Segundo o IBGE, o que impulsionou o crescimento médio da indústria em agosto foram atividades como a produção de telefones celulares, eletroeletrônicos e bens de capital, o que indica a retomada do mercado interno (leia reportagem de EXAME sobre o aumento do consumo dos brasileiros).

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São Paulo

A produção em São Paulo registrou em agosto a segunda maior alta entre os estados, conforme o IBGE. Dezoito das 20 atividades analisadas apresentaram expansão, com destaque para os materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações (183,9%) e veículos automotores (41,3%). Em contrapartida, as duas quedas do mês ocorreram nas atividades de refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%) e farmacêutica (-10%).

Nos oito primeiros meses do ano, o crescimento de 12,4% se deu em função do desempenho positivo de 19 dos 20 setores. O único ramo que recuou na comparação foi o farmacêutico (-20,4%). Já a produção automotiva (32,1%), de máquinas e equipamentos (22,3%), e de material eletrônico e equipamentos de comunicações (59,3%) foram alguns dos setores que mais se expandiram no período.

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