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Produção de carros no Brasil caiu 8,4% no primeiro trimestre

Segundo o vice-presidente da Ford do Brasil e América do Sul, Rogelio Golfarb, metade dessa queda é resultado do declínio das encomendas argentinas

Fábrica da Ford no Brasil: algumas das montadoras brasileiras destinam até 30% de sua produção ao mercado argentino (Julia Carvalho/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 11h05.

São Paulo - Sob impacto da queda das vendas aos argentinos e também no mercado interno, a produção brasileira de veículos foi 8,4% menor no primeiro trimestre deste ano em relação a 2013 e somou 789,8 mil unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Segundo o vice-presidente da Ford do Brasil e América do Sul, Rogelio Golfarb, metade dessa queda é resultado do declínio das encomendas argentinas.

"A outra parcela é dividida entre a redução das vendas locais e os altos estoques de veículos ", calcula Golfarb. No fim de março, havia nos pátios das fábricas e revendas 387,1 mil veículos encalhados, o equivalente a quase 50 dias de vendas.

Em razão desse cenário, nas últimas semanas várias montadoras no País, como Volkswagen, Fiat, General Motors, PSA Peugeot Citroën e Scania anunciaram programas de lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho) e férias coletivas para reduzir a produção.

A Mercedes-Benz abriu um programa de demissão voluntária (PDV) alegando ter um excedente de 2 mil trabalhadores na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Algumas das montadoras brasileiras destinam até 30% de sua produção ao mercado argentino, informa Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Além do menor volume de carros exportados, as vendas internas também estão em queda. De janeiro até quarta-feira, foram vendidos no mercado brasileiro 1,023 milhão de veículos, volume 5,3% inferior ao de igual período do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Segundo o vice-presidente da Ford do Brasil e América do Sul, Rogelio Golfarb, metade dessa queda é resultado do declínio das encomendas argentinas.

"A outra parcela é dividida entre a redução das vendas locais e os altos estoques de veículos ", calcula Golfarb. No fim de março, havia nos pátios das fábricas e revendas 387,1 mil veículos encalhados, o equivalente a quase 50 dias de vendas.

Em razão desse cenário, nas últimas semanas várias montadoras no País, como Volkswagen, Fiat, General Motors, PSA Peugeot Citroën e Scania anunciaram programas de lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho) e férias coletivas para reduzir a produção.

A Mercedes-Benz abriu um programa de demissão voluntária (PDV) alegando ter um excedente de 2 mil trabalhadores na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Algumas das montadoras brasileiras destinam até 30% de sua produção ao mercado argentino, informa Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Além do menor volume de carros exportados, as vendas internas também estão em queda. De janeiro até quarta-feira, foram vendidos no mercado brasileiro 1,023 milhão de veículos, volume 5,3% inferior ao de igual período do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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