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Privatização: reunião decide hoje futuro dos Correios e outras estatais

Deverão ser apresentadas propostas sobre questões essenciais sobre o modelo de desestatização dos Correios e o cronograma para a venda da Eletrobras

Diogo Mac Cord, secretário de desestatização do Ministério da Economia: reunião nesta terça decide futuro de estatais (Leandro Fonseca/Exame)
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Carla Aranha

Publicado em 16 de março de 2021 às 17h19.

Última atualização em 16 de março de 2021 às 17h31.

Paulo Guedes, ministro da Economia, Diogo Mac Cord , secretário especial de desestatização da pasta e representantes do BNDES participam de reunião nesta terça-feira, dia 16, para definir as propostas iniciais para o modelo de privatização dos Correios e anunciar os próximos passos relativos ao processo de desestatização da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da Eletrobras.

Segundo EXAME apurou, deverá ser apresentada uma avaliação sobre decisões importantes sobre a privatização dos Correios, uma das maiores estatais do país, com mais de 95.000 funcionários. O BNDES iniciou estudos em agosto de 2020 sobre a modelagem econômica da privatização da estatal.

Na fase inicial, cujas conclusões deverão ser anunciadas nesta terça, foram debatidas questões essenciais, como eventuais benefícios e desvantagens da venda da companhia como um todo ou o fatiamento por praças. A proposta considerada mais adequada, que deverá ser anunciada nesta terça, foi da desestatização da empresa como um todo, com alienação do controle acionário.

A EBC, por sua vez, poderá entrar formalmente no Plano Nacional de Desestatização. A empresa é uma das 19 estatais dependentes do Tesouro. Isso significa que a empresa precisa receber recursos públicos para seguir operando -- em média, os contribuintes bancam 70% das despesas da companhia. A EBC recebeu cerca de 500 milhões do Tesouro em 2019.

Na reunião desta terça, dia 16, também deverá ser definido o cronograma dos estudos de modelagem econômica da privatização da Eletrobras, a cargo do BNDES. No dia 24 de fevereiro,o presidente Jair Bolsonaro enviou uma Medida Provisória ao Congresso que autoriza a estatal a ser privatizada. Agora, o Congresso precisa votar a medida. Mas nada impede que os estudos, considerados complexos, já comecem.

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