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Principais bancos médios do Brasil resistem à fraqueza

Bancos estão prontos para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica e de custos de captação maiores

Sede da Fitch Ratings: bancos analisados têm conseguido conciliar objetivos estratégicos, o apetite de risco e a rentabilidade com fortalecimento de suas franquias e a adequação dos modelos de negócios ao seu porte menor (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 12h35.

São Paulo - Os principais bancos médios estão prontos para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica e de custos de captação maiores com a elevação da taxa básica de juros, afirmou nesta quarta-feira a agência de classificação de risco de crédito Fitch.

"A Fitch está confortável com o perfil de crédito dos principais bancos médios do país", disse a diretora sênior responsável na Fitch por instituições financeiras da América Latina, em entrevista à Reuters.

Segundo ela, os bancos analisados têm conseguido conciliar objetivos estratégicos, o apetite de risco e a rentabilidade com fortalecimento de suas franquias e a adequação dos modelos de negócios ao seu porte menor.

Mas o fraco crescimento da economia deve seguir comprimindo margens, por causa das incertezas quanto à inadimplência futura das empresas, disse Rita.

Pelos cálculos da Fitch, os ativos totais de cinco bancos considerados representam pouco mais de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

De forma geral, os bancos têm mantido boa disciplina na gestão do ativo e passivo, e posições de liquidez e capital confortáveis e suficientes para absorver os efeitos negativos recentes sobre as margens.

"Por isso, não espero que haja uma compressão significativa nos índices capitalização destes bancos que se torne um limitador para o crescimento a médio prazo", disse ela, evitando comentar de imediato das cinco instituições avaliadas.

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"A Fitch está confortável com o perfil de crédito dos principais bancos médios do país", disse a diretora sênior responsável na Fitch por instituições financeiras da América Latina, em entrevista à Reuters.

Segundo ela, os bancos analisados têm conseguido conciliar objetivos estratégicos, o apetite de risco e a rentabilidade com fortalecimento de suas franquias e a adequação dos modelos de negócios ao seu porte menor.

Mas o fraco crescimento da economia deve seguir comprimindo margens, por causa das incertezas quanto à inadimplência futura das empresas, disse Rita.

Pelos cálculos da Fitch, os ativos totais de cinco bancos considerados representam pouco mais de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

De forma geral, os bancos têm mantido boa disciplina na gestão do ativo e passivo, e posições de liquidez e capital confortáveis e suficientes para absorver os efeitos negativos recentes sobre as margens.

"Por isso, não espero que haja uma compressão significativa nos índices capitalização destes bancos que se torne um limitador para o crescimento a médio prazo", disse ela, evitando comentar de imediato das cinco instituições avaliadas.

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