Presidente do TCU condena o "jeitinho brasileiro" em balanço
Presidente do TCU também criticou a proposta do governo de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias, abandonando a meta fiscal acertada no início do ano
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h02.
Rio de Janeiro - O presidente do Tribunal de Contas da União , Augusto Nardes, condenou nesta quarta-feira (12) o “jeitinho brasileiro” com as contas públicas.
“Nós precisamos fazer um pacto pela boa governança no Brasil. Como nós estamos começando novas gestões em nível nacional e de estados, estamos propondo esse grande debate. Esperamos que com isso minimize essa questão da improvisação. O chamado jeitinho brasileiro, a improvisação não pode existir mais, se nós continuarmos fazendo e tomando atitudes baseados na improvisação, o Brasil jamais vai se tornar um país líder em nível mundial”, afirmou depois de entregar ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) o balanço do trabalho de fiscalização do TCU durante o ano, o Fiscobras.
No relatório de 2014, o tribunal apontou “indícios de irregularidades graves” em nove obras e recomendou a paralisação de quatro delas – duas no Piauí, uma no Rio de Janeiro e uma no Rio Grande do Sul.
O relatório vai ser submetido à Comissão Mista de Orçamento e vai servir como base para a decisão sobre a distribuição de recursos orçamentários para 2015.
O presidente do TCU também criticou a proposta do governo de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), abandonando a meta fiscal acertada no início do ano. “É uma improvisação que nós não gostaríamos que acontecesse no país”, disse.
Na próxima segunda-feira (17) o TCU realizará um evento com o objetivo de apresentar a presidenta da República e a todos os governadores eleitos documento contendo diagnóstico sobre importantes temas do País, como saúde, educação, previdência social, segurança pública e infraestrutura.
Rio de Janeiro - O presidente do Tribunal de Contas da União , Augusto Nardes, condenou nesta quarta-feira (12) o “jeitinho brasileiro” com as contas públicas.
“Nós precisamos fazer um pacto pela boa governança no Brasil. Como nós estamos começando novas gestões em nível nacional e de estados, estamos propondo esse grande debate. Esperamos que com isso minimize essa questão da improvisação. O chamado jeitinho brasileiro, a improvisação não pode existir mais, se nós continuarmos fazendo e tomando atitudes baseados na improvisação, o Brasil jamais vai se tornar um país líder em nível mundial”, afirmou depois de entregar ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) o balanço do trabalho de fiscalização do TCU durante o ano, o Fiscobras.
No relatório de 2014, o tribunal apontou “indícios de irregularidades graves” em nove obras e recomendou a paralisação de quatro delas – duas no Piauí, uma no Rio de Janeiro e uma no Rio Grande do Sul.
O relatório vai ser submetido à Comissão Mista de Orçamento e vai servir como base para a decisão sobre a distribuição de recursos orçamentários para 2015.
O presidente do TCU também criticou a proposta do governo de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), abandonando a meta fiscal acertada no início do ano. “É uma improvisação que nós não gostaríamos que acontecesse no país”, disse.
Na próxima segunda-feira (17) o TCU realizará um evento com o objetivo de apresentar a presidenta da República e a todos os governadores eleitos documento contendo diagnóstico sobre importantes temas do País, como saúde, educação, previdência social, segurança pública e infraestrutura.