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Presidente do BC britânico não vê repetição de crise

As declarações de Carney ocorrem depois de, na véspera, o Banco da Inglaterra ter cortado a taxa de juros para uma mínima recorde de 0,25%

Mark Carney: "As pessoas não devem se preocupar com a oferta de crédito, isso não é o depois da crise financeira global, não é a crise do euro" (Matt Dunham / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 08h52.

Londres - Os problemas econômicos britânicos atuais não são uma repetição da crise financeira, disse nesta sexta-feira o presidente do banco central britânico, Mark Carney, embora pesquisas tenham fortalecido sua visão de que a economia vai desacelerar fortemente mesmo com bilhões de libras de novos estímulos.

As declarações de Carney ocorrem depois de, na véspera, o Banco da Inglaterra ter cortado a taxa de juros para uma mínima recorde de 0,25 por cento e apresentado medidas que podem chegar a 170 bilhões de libras, um forte pacote de estímulo desenhado para enfrentar o choque da votação de junho para o Reino Unido deixar a União Europeia (UE).

"As pessoas não devem se preocupar com a oferta de crédito, isso não é o depois da crise financeira global, não é a crise do euro, isso é um setor financeiro moderno que está funcionando", disse Carney à rádio LBC.

"Nós não vamos atravessar as mesmas experiências que a economia atravessou em 2008/09/10/11/12, quando foi muito difícil." Mas Carney repetiu que mesmo com o pacote de estímulo do banco central, o número de empregos perdidos com uma desaceleração provavelmente somaria 250 mil ao longo dos próximos anos.

O mercado de trabalho entrou em "queda livre" após a votação para deixar a UE, com o número de empregos permanentes anunciados por empresas de recrutamento no mês passado caindo no ritmo mais forte desde maio de 2009, segundo a Confederação de Recrutamento e Emprego.

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As declarações de Carney ocorrem depois de, na véspera, o Banco da Inglaterra ter cortado a taxa de juros para uma mínima recorde de 0,25 por cento e apresentado medidas que podem chegar a 170 bilhões de libras, um forte pacote de estímulo desenhado para enfrentar o choque da votação de junho para o Reino Unido deixar a União Europeia (UE).

"As pessoas não devem se preocupar com a oferta de crédito, isso não é o depois da crise financeira global, não é a crise do euro, isso é um setor financeiro moderno que está funcionando", disse Carney à rádio LBC.

"Nós não vamos atravessar as mesmas experiências que a economia atravessou em 2008/09/10/11/12, quando foi muito difícil." Mas Carney repetiu que mesmo com o pacote de estímulo do banco central, o número de empregos perdidos com uma desaceleração provavelmente somaria 250 mil ao longo dos próximos anos.

O mercado de trabalho entrou em "queda livre" após a votação para deixar a UE, com o número de empregos permanentes anunciados por empresas de recrutamento no mês passado caindo no ritmo mais forte desde maio de 2009, segundo a Confederação de Recrutamento e Emprego.

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