EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2010 às 09h44.
SYDNEY (Reuters) - Os bancos enfrentam regras mais rígidas de capital e liquidez na saída da crise financeira global, disse o presidente do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) nesta terça-feira, apesar de ele ter dúvidas sobre os planos para taxar grandes instituições ou para limitar suas atividades.
Falando no simpósio de bancos centrais organizado pelo banco central da Austrália, Caruana disse que a resposta à crise financeira global piorou as coisas em alguns quesitos.
"As fusões tornaram as instituições maiores. Os apoios de liquidez e de solvência têm sido fornecidos amplamente... O risco moral é imenso para o sistema financeiro", disse ele.
Uma forma de remediar isso é pedir aos bancos para levantarem mais capital no momento em que a economia está em boas condições para usar quando as coisas ficarem difíceis.
Esse capital teria de ser mais líquido, de forma que os bancos deveriam ter uma quantidade suficiente de ativos de qualidade para serem capazes de sobreviver a uma perda de acesso aos mercados de financiamento durante meses.
Incentivos de gerenciamento também precisam ser mudados para desencorajar a fuga para investimentos de alavancagem, disse Caruana.
"As requisições de capital são os limites de velocidade aos bancos", acrescento.