Economia

Premiê chinês promete que não fará pouso forçado da economia

Li e outras altas autoridades tentaram assegurar repetidamente aos mercados financeiros e parceiros comerciais que Pequim é capaz de administrar a economia


	Premiê da China, Li Keqiang: "Estamos confiantes de que enquanto continuarmos a reforma e abertura, a economia chinesa não sofrerá um pouso forçado", disse Li
 (Olivia Harris/REUTERS)

Premiê da China, Li Keqiang: "Estamos confiantes de que enquanto continuarmos a reforma e abertura, a economia chinesa não sofrerá um pouso forçado", disse Li (Olivia Harris/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 08h45.

Pequim - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, defendeu as políticas econômicas do governo nesta quarta-feira, prometendo que não haverá demissões em massa e nenhum pouso forçado da segunda maior economia do mundo, mesmo enquanto o governo continua com suas dolorosas reformas.

Embora tenha admitido que as pressões estejam aumentando, Li e outras altas autoridades, na reunião anual do Parlamento neste mês, tentaram assegurar repetidamente aos mercados financeiros e parceiros comerciais que Pequim é capaz de administrar a economia em desaceleração.

"Estamos confiantes de que enquanto continuarmos a reforma e abertura, a economia chinesa não sofrerá um pouso forçado", disse Li em uma coletiva de imprensa no fim da reunião.

"A produtividade econômica está sendo travada pela interferência desnecessária do governo, e precisamos criar um ambiente mais nivelado e supervisionado", disse, acrescentando que a China planeja cortar a regulamentação excessiva dos negócios e aperfeiçoar a regulação financeira.

O principal regulador do mercado do país fez uma tentativa similar de acalmar os nervos dos investidores mais cedo na sessão parlamentar de 12 dias, dizendo que as autoridades têm amplas ferramentas de política econômica para assegurar que o crescimento continue em uma "faixa razoável", comentários que foram repetidos por Li nesta quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChina

Mais de Economia

Comitê do governo recomenda o encerramento do subsídio tributário para termelétricas

Prévia do PIB: IBC-Br recua 0,4% em julho, primeira queda em quatro meses

Igualdade de gênero poderia acrescentar R$ 60 trilhões ao PIB global, diz estudo

Em disputa de R$ 1 bi, Caixa não liberará terreno no Rio para estádio do Flamengo sem compensação