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Preços no varejo sobem em setembro, apontam Fecomercio e Dieese

Pesquisas feitas pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo e pelo Dieese mostram que os preços voltaram a subir em setembro. O Índice de Preços no Varejo (IPV), da Fecomercio-SP, subiu 0,87% em setembro, contra a alta de 0,27% em agosto. Apesar da alta, a entidade acredita que, apesar da alta mais forte, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

Pesquisas feitas pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo e pelo Dieese mostram que os preços voltaram a subir em setembro. O Índice de Preços no Varejo (IPV), da Fecomercio-SP, subiu 0,87% em setembro, contra a alta de 0,27% em agosto. Apesar da alta, a entidade acredita que, apesar da alta mais forte, a inflação do varejo deve ficar mais próxima da estabilidade neste último trimestre.

Pela Fecomercio-SP, a maior variação foi no grupo dos semiduráveis (vestuário, tecidos e calçados), com aumento de 1,84%, pressionada pelos preços dos calçados que tiveram alta de 5,43% _o maior aumento acumulado no ano (39,44%). O grupo de duráveis (eletrodomésticos e móveis e decoração) foi o único que variou negativamente (-0,95%). Desde maio deste ano o grupo não tinha deflação, puxada principalmente pelos eletrodomésticos (-1,35%).

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Dieese

Para o Dieese, o reajuste de preços administrados pelo governo e o aumento em produtos agrícolas estão entre as razões para a açta de 1,26% no Índice do Custo de Vida (ICV). Esta taxa é 1,41 ponto percentual maior que a de agosto ( 0,15%) e é maior também que a apurada em igual mês em 2002 (0,95%).

Parte do aumento verificado em setembro teve origem na elevação da tarifa de água e esgoto (19,01%) que, sozinha, causou um impacto de 0,35 ponto percentual no ICV do período. As despesas com Habitação (1,73%) foram as que mais pressionaram a inflação de setembro, com uma contribuição de 0,41 pp em sua taxa final. Este aumento foi conseqüência, principalmente, do reajuste ocorrido na tarifa de água/esgoto (19,01%) que teve forte contribuição para a elevação ocorrida no subgrupo operação do domicílio (2,55%). Na Alimentação (1,36%), observaram-se maiores reajustes nos produtos in natura e semi-elaborados (2,40%) e na alimentação fora do domicílio (1,31%). Os bens da indústria alimentícia (0,34%) pouco alteraram seus valores.

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