Preços ao produtor sobem 0,4% em setembro, menor alta em 2021, mostra IBGE
A desaceleração da alta do índice cheio foi puxada por queda de 16,48% nos preços das indústrias extrativas, que tirou 1,24 ponto percentual da variação do índice completo
Reuters
Publicado em 27 de outubro de 2021 às 10h04.
Última atualização em 27 de outubro de 2021 às 10h09.
O índice que mede preços "na porta de fábrica " subiu 0,40% em setembro, menor aumento desde dezembro do ano passado e bem abaixo da taxa de 1,89% registrada em agosto sobre julho, mostraram dados do IBGE nesta quarta-feira.
A desaceleração da alta do índice cheio foi puxada por queda de 16,48% nos preços das indústrias extrativas, que tirou 1,24 ponto percentual da variação do índice completo. Foi a maior queda percentual desde março de 2020 (-17,12%) e a maior variação dentre as atividades destacadas.
Entre as grandes categorias econômicas, houve baixa de 0,27% nos preços ao produtor relativos a bens intermediários. Bens de capital subiu 1,30%, enquanto os preços "na porta de fábrica" para bens de consumo teve elevação de 1,37%.
Em 2021, os preços ao produtor acumulam acréscimo de 24,08%, acelerando em relação à taxa de 23,58% de agosto. As altas foram ditadas por refino de petróleo e produtos de álcool (com adição de 4,19 pontos percentuais ao índice cheio ao subir 49,69%), alimentos (3,96 pontos), outros produtos químicos (3,48 pontos) e metalurgia (2,75 pontos).
Em 12 meses, o índice de preços ao produtor salta 30,59%, abaixo, porém, da taxa de 33,12% registrada no período até agosto.
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