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Preço do petróleo está muito baixo, diz ministro do Iraque

Autoridade iraquiana diz esperar que que as cotações já tenham alcançado a mínima.

Petróleo (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2015 às 09h46.

Cairo - O ministro do petróleo do Iraque Adel Abdul-Mahdi afirmou que o preço do petróleo está "muito baixo" e disse esperar que as cotações já tenham alcançado a mínima. Nos bastidores da reunião da Organização dos Países Árabes Produtores e Exportadores de Petróleo (Oapec, na sigla em inglês), que acontece no Cairo, ele disse que "os preços certamente irão subir. A questão é quando".

O Iraque, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), vem extraindo grandes volumes do combustível para aumentar o orçamento apertado por causa da queda do valor da commodity e dos altos custos da guerra contra o Estado Islâmico. Abdul-Mahdi não sinalizou se o Iraque vai reduzir a produção para sustentar os preços, mas afirmou que "há uma pressão sobre os países árabes e sobre a Opep pelo corte na produção, para que outros países fora da organização possam obter maior participação no mercado".

Na mesma reunião, o ministro de Energia do Qatar, Mohamed bin Saleh al-Sada, afirmou que a atual situação do mercado de petróleo e os preços baixos são um obstáculo para a realização de projetos de desenvolvimento da indústria de energia no país. "O descompasso entre oferta e demanda aumentou, o que levou a uma queda acentuada dos preços a mínimas recorde", disse ele.

"A situação atual se tornou um desafio para os planos de desenvolvimento. No entanto, não há espaço para pessimismo aqui. Temos uma realidade e precisamos lidar com ela", explicou.

Segundo ele, contribuem para essas dificuldades o aumento da oferta de petróleo de projetos não convencionais de alto custo e a desaceleração da economia mundial.

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Na mesma reunião, o ministro de Energia do Qatar, Mohamed bin Saleh al-Sada, afirmou que a atual situação do mercado de petróleo e os preços baixos são um obstáculo para a realização de projetos de desenvolvimento da indústria de energia no país. "O descompasso entre oferta e demanda aumentou, o que levou a uma queda acentuada dos preços a mínimas recorde", disse ele.

"A situação atual se tornou um desafio para os planos de desenvolvimento. No entanto, não há espaço para pessimismo aqui. Temos uma realidade e precisamos lidar com ela", explicou.

Segundo ele, contribuem para essas dificuldades o aumento da oferta de petróleo de projetos não convencionais de alto custo e a desaceleração da economia mundial.

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