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Preço do etanol sobe em 14 Estados, afirma ANP

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,79%, de R$ 3,93 para R$ 3,97

A maior queda porcentual na semana, de 5,18%, foi registrada no Amazonas (Nico De Pasquale Photography/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 10h03.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2024 às 10h03.

Os preços médios do etanol hidratado na semana passada subiram em 14 Estados e no Distrito Federal, caíram em 10 e ficaram estáveis somente no Amapá e em Sergipe. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,85%, de R$ 3,55 o litro na semana anterior para R$ 3,58 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,79%, de R$ 3,93 para R$ 3,97. A maior queda porcentual na semana, de 5,18%, foi registrada no Amazonas, onde o litro passou de R$ 4,25 para R$ 4,03. A maior alta porcentual ocorreu no Ceará, de 7,80%, com o litro subindo de R$ 4,23 para R$ 4,56.

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Preço mínimo e máximo

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,75 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,19, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 5,19 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,68%. A maior alta no período, de 12,44%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de -1,43%.

Competitividade

O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 14 Estados e no Distrito Federal na semana passada. No período, na média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,15% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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