Preço de imóveis na Europa caiu no primeiro trimestre
Assim como ocorre com os dados de desemprego, os valores dos imóveis revelam maior desaquecimento da economia
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2013 às 10h40.
Lisboa - O Eurostat, instituto de estatística da União Europeia, divulgou ontem (11) que o preço dos imóveis caiu em média 1,4% no primeiro trimestre de 2013 (comparação com o mesmo período de 2012) em 27 países que formam a União Europeia. A Croácia, último país a aderir ao bloco, ficou fora do levantamento.
Assim como ocorre com os dados de desemprego, os valores dos imóveis nos 17 países onde circula o euro revelam maior desaquecimento da economia: a queda chega a 2,2%. Na zona do euro, as maiores reduções nos preços de casas e apartamentos ocorreram na Espanha (-12,8%), que tem aproximadamente 6 milhões de desempregados; Portugal (-7,3%) e Holanda (-7,2%). A Hungria, que tem moeda própria, teve queda de 9,3%.
Apesar de o epicentro da crise econômica internacional ser a Europa e haver contágio entre as regiões – por exemplo, pelo comércio regional e o sistema financeiro –, em alguns países, foi registrado aquecimento do mercado com a alta dos preços dos imóveis, como na Estônia (7,7%), em Luxemburgo (4,3%), na Letônia (7,2%) e na Suécia (4,1%) – os dois últimos fora da zona do euro.
Em Portugal, o desaquecimento do mercado imobiliário é acompanhado há algum tempo pela Fundação Manuel dos Santos, que mantém o site Conhecer a Crise. Conforme os indicadores coletados, a construção civil é o setor de atividade econômica com maior proporção de inadimplência: 20,6% do total valor total de empréstimos. Além disso, a venda de cimento cai mês a mês há pelo menos um ano – em maio a queda alcançou 18,8%.
O problema de retração da atividade imobiliária afeta os brasileiros que moram em Portugal – a maior colônia de estrangeiros no país. Cerca de 10% dos brasileiros recenseados em 2011 pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) trabalhavam no ramo de promoção imobiliária e construção de edifícios.
Lisboa - O Eurostat, instituto de estatística da União Europeia, divulgou ontem (11) que o preço dos imóveis caiu em média 1,4% no primeiro trimestre de 2013 (comparação com o mesmo período de 2012) em 27 países que formam a União Europeia. A Croácia, último país a aderir ao bloco, ficou fora do levantamento.
Assim como ocorre com os dados de desemprego, os valores dos imóveis nos 17 países onde circula o euro revelam maior desaquecimento da economia: a queda chega a 2,2%. Na zona do euro, as maiores reduções nos preços de casas e apartamentos ocorreram na Espanha (-12,8%), que tem aproximadamente 6 milhões de desempregados; Portugal (-7,3%) e Holanda (-7,2%). A Hungria, que tem moeda própria, teve queda de 9,3%.
Apesar de o epicentro da crise econômica internacional ser a Europa e haver contágio entre as regiões – por exemplo, pelo comércio regional e o sistema financeiro –, em alguns países, foi registrado aquecimento do mercado com a alta dos preços dos imóveis, como na Estônia (7,7%), em Luxemburgo (4,3%), na Letônia (7,2%) e na Suécia (4,1%) – os dois últimos fora da zona do euro.
Em Portugal, o desaquecimento do mercado imobiliário é acompanhado há algum tempo pela Fundação Manuel dos Santos, que mantém o site Conhecer a Crise. Conforme os indicadores coletados, a construção civil é o setor de atividade econômica com maior proporção de inadimplência: 20,6% do total valor total de empréstimos. Além disso, a venda de cimento cai mês a mês há pelo menos um ano – em maio a queda alcançou 18,8%.
O problema de retração da atividade imobiliária afeta os brasileiros que moram em Portugal – a maior colônia de estrangeiros no país. Cerca de 10% dos brasileiros recenseados em 2011 pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) trabalhavam no ramo de promoção imobiliária e construção de edifícios.