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Portugal se prepara para venda de dívida

Início da venda de seu primeiro título desde 2011 é o maior passo já dado para deixar o programa de resgate

Manifestação no centro de Lisboa, em Portugal: país busca levantar 3 bilhões de euros da venda sindicada (Patricia de Melo Moreira/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 11h06.

Lisboa - Portugal está a caminho nesta terça-feira de vender seu primeiro título de dez anos desde o resgate de 2011, preparando-se para o maior passo já dado para deixar o programa de resgate, em meio à melhora da demanda por dívida de países mais fracos da zona do euro.

Lisboa busca levantar 3 bilhões de euros da venda sindicada, segundo informou o serviço de notícias e informações da Thomson Reuters IFR, com investidores dizendo buscar retornos de aproximadamente 5,6 por cento.

Isso aponta para uma venda bem sucedida, deixando Portugal significativamente mais perto de se qualificar para o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE), que deve dar suporte ao país no caso de necessidade de mais assistência após o resgate.

"Há mais apetite por oferta nova da periferia, investidores ficaram mais confiantes e Portugal pode alcançar a colocação de janeiro ou lançar um pouco mais", afirmou o estrategista de dívida do Crédit Agricole em Londres, Orlando Green.

Em janeiro, Portugal levantou 2,5 bilhões de euros em dívida de cinco anos --a primeira emissão de Portugal desde o resgate.

Operadores dizem esperar um retorno de cerca de 5,6 por cento, em linha com a precificação de um título um pouco mais curto que expira em 2023 no mercado secundário, onde os yields portugueses estão perto dos níveis mais baixos desde 2010.

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Lisboa busca levantar 3 bilhões de euros da venda sindicada, segundo informou o serviço de notícias e informações da Thomson Reuters IFR, com investidores dizendo buscar retornos de aproximadamente 5,6 por cento.

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"Há mais apetite por oferta nova da periferia, investidores ficaram mais confiantes e Portugal pode alcançar a colocação de janeiro ou lançar um pouco mais", afirmou o estrategista de dívida do Crédit Agricole em Londres, Orlando Green.

Em janeiro, Portugal levantou 2,5 bilhões de euros em dívida de cinco anos --a primeira emissão de Portugal desde o resgate.

Operadores dizem esperar um retorno de cerca de 5,6 por cento, em linha com a precificação de um título um pouco mais curto que expira em 2023 no mercado secundário, onde os yields portugueses estão perto dos níveis mais baixos desde 2010.

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