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Portugal não precisa de acordo como o da Grécia, diz premiê

Primeiro-ministro justificou que seus esforços para voltar aos mercados estão no caminho certo

"Nós não queremos ter um tratamento e uma solução idêntica à da Grécia. Nós não estamos pedindo um acordo igual", disse Passos Coelho (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 09h05.

Lisboa - Portugal não precisa de um acordo de redução de dívida em larga escala como o da Grécia porque seus esforços para voltar aos mercados estão no caminho certo e a situação do país é fundamentalmente diferente, disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, nesta terça-feira.

"Nós não queremos ter um tratamento e uma solução idêntica à da Grécia. Nós não estamos pedindo um acordo igual", disse Passos Coelho à televisão durante uma visita a Cabo Verde.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, disse durante uma reunião do Eurogroup na segunda-feira que dar a Portugal e Irlanda as mesmas condições dadas à Grécia "seria um sinal desastroso".

Portugal, sob seu programa de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional de 78 bilhões de euros, vai implementar o maior aumento de impostos da história do país no próximo ano, à medida em que tenta recuperar a confiança do investidor e retornar aos mercados. O país passa por sua pior recessão desde a década de 1970.

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"Nós não queremos ter um tratamento e uma solução idêntica à da Grécia. Nós não estamos pedindo um acordo igual", disse Passos Coelho à televisão durante uma visita a Cabo Verde.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, disse durante uma reunião do Eurogroup na segunda-feira que dar a Portugal e Irlanda as mesmas condições dadas à Grécia "seria um sinal desastroso".

Portugal, sob seu programa de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional de 78 bilhões de euros, vai implementar o maior aumento de impostos da história do país no próximo ano, à medida em que tenta recuperar a confiança do investidor e retornar aos mercados. O país passa por sua pior recessão desde a década de 1970.

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