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Portugal diz que plano de ajuda terminará em junho de 2014

"Não pedimos mais tempo ou mais dinheiro", disse o ministro português das Finanças

Vitor Gaspar em Lisboa: "não há um só português que deseje prolongar o programa de ajuste", disse o ministro  (Miguel Riopa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 12h32.

Lisboa - O governo português, que espera que Bruxelas lhe conceda mais um ano para cumprir as metas de déficit, assegurou nesta sexta-feira que o plano de ajuda de seus credores terminará em junho de 2014, como estava previsto.

"Não pedimos mais tempo ou mais dinheiro" para realizar o plano de resgate negociado em maio de 2011 com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse o ministro das Finanças, Vitor Gaspar, em um debate do Parlamento.

"Está mantida a data de junho de 2014 e penso que não há um só português que deseje prolongar o programa de ajuste", disse o ministro da coalizão de centro-direita, acusado pelo conjunto da oposição de ignorar o impacto econômico e social de sua política de austeridade.

"O crédito se mantém em 78 bilhões de euros. Isto traduz nossa capacidade crescente de nos financiarmos nos mercados financeiros internacionais", ressaltou.

Portugal , que em janeiro emitiu pela primeira vez dívida a médio prazo no mercado desde que se beneficia do plano de resgate, espera poder moderar a trajetória de redução do déficit simplesmente se financiando nos mercados e não ter que pedir mais dinheiro aos credores (UE-BCE-FMI).


Além disso, as autoridades portuguesas já divulgaram que esperam que os credores do país lhe concedam mais um ano para cumprir com as metas de déficit público.

O objetivo de reduzir o déficit público a 4,5% do PIB neste ano e a 2,5% em 2014 não poderá ser cumprido devido ao agravamento da recessão, explicou Gaspar, que reconheceu que o PIB português se contrairá neste ano 2%, o dobro do previsto inicialmente, após uma queda de 3,2% em 2012.

Com um desemprego de 16,9%, um novo recorde histórico, o descontentamento com o governo e com sua política de austeridade é crescente.

Movimentos de cidadãos sem filiação política convocaram para sábado manifestações em todo o país, com o apoio de professores, funcionários de saúde, militares ou pensionistas.

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Lisboa - O governo português, que espera que Bruxelas lhe conceda mais um ano para cumprir as metas de déficit, assegurou nesta sexta-feira que o plano de ajuda de seus credores terminará em junho de 2014, como estava previsto.

"Não pedimos mais tempo ou mais dinheiro" para realizar o plano de resgate negociado em maio de 2011 com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse o ministro das Finanças, Vitor Gaspar, em um debate do Parlamento.

"Está mantida a data de junho de 2014 e penso que não há um só português que deseje prolongar o programa de ajuste", disse o ministro da coalizão de centro-direita, acusado pelo conjunto da oposição de ignorar o impacto econômico e social de sua política de austeridade.

"O crédito se mantém em 78 bilhões de euros. Isto traduz nossa capacidade crescente de nos financiarmos nos mercados financeiros internacionais", ressaltou.

Portugal , que em janeiro emitiu pela primeira vez dívida a médio prazo no mercado desde que se beneficia do plano de resgate, espera poder moderar a trajetória de redução do déficit simplesmente se financiando nos mercados e não ter que pedir mais dinheiro aos credores (UE-BCE-FMI).


Além disso, as autoridades portuguesas já divulgaram que esperam que os credores do país lhe concedam mais um ano para cumprir com as metas de déficit público.

O objetivo de reduzir o déficit público a 4,5% do PIB neste ano e a 2,5% em 2014 não poderá ser cumprido devido ao agravamento da recessão, explicou Gaspar, que reconheceu que o PIB português se contrairá neste ano 2%, o dobro do previsto inicialmente, após uma queda de 3,2% em 2012.

Com um desemprego de 16,9%, um novo recorde histórico, o descontentamento com o governo e com sua política de austeridade é crescente.

Movimentos de cidadãos sem filiação política convocaram para sábado manifestações em todo o país, com o apoio de professores, funcionários de saúde, militares ou pensionistas.

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