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PMI industrial do Brasil sobe de 43,8 para 45,6 em dezembro

O mês de dezembro indicou um declínio do volume de produção e de novos pedidos por taxas que, embora mais lentas, permaneceram acentuadas

Indústria brasileira: o mês de dezembro indicou um declínio do volume de produção e de novos pedidos por taxas que, embora mais lentas, permaneceram acentuadas (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 11h35.

São Paulo - O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Brasil subiu de 43,8 em novembro para 45,6 em dezembro, informou nesta segunda-feira, 4, a Markit Economics.

Apesar de sair do menor nível em 80 meses, o indicador ainda ficou abaixo da marca de 50,0, o que indica retração na atividade.

De acordo com a Markit, o mês de dezembro indicou um declínio do volume de produção e de novos pedidos por taxas que, embora mais lentas, permaneceram acentuadas. O prolongamento da crise econômica também fez com que os subíndices de empregos, compras e estoques caíssem.

Ainda segundo a Markit, o real mais desvalorizado fez com que as matérias-primas importadas ficassem mais caras, refletindo sobre os preços médios de compra em dezembro e certo repasse para os clientes.

Para a economista e autora do relatório, Pollyanna De Lima, os dados sugerem que a saída da crise se mostra cada vez mais distante.

"Com o país bombardeado por notícias ruins, que vão da desvalorização da moeda, rebaixamentos no rating de crédito, atritos políticos, inflação descontrolada, detenções em decorrência das investigações na Petrobras e déficit orçamentário crescente, existem poucas indicações de quaisquer melhorias nas condições econômicas num futuro próximo, e 2016 parece destinado a ser um ano de grandes desafios", escreveu.

Para ela, o único ponto positivo da pesquisa de dezembro foi uma recuperação no volume de novos pedidos para exportação, ainda que de forma marginal.

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De acordo com a Markit, o mês de dezembro indicou um declínio do volume de produção e de novos pedidos por taxas que, embora mais lentas, permaneceram acentuadas. O prolongamento da crise econômica também fez com que os subíndices de empregos, compras e estoques caíssem.

Ainda segundo a Markit, o real mais desvalorizado fez com que as matérias-primas importadas ficassem mais caras, refletindo sobre os preços médios de compra em dezembro e certo repasse para os clientes.

Para a economista e autora do relatório, Pollyanna De Lima, os dados sugerem que a saída da crise se mostra cada vez mais distante.

"Com o país bombardeado por notícias ruins, que vão da desvalorização da moeda, rebaixamentos no rating de crédito, atritos políticos, inflação descontrolada, detenções em decorrência das investigações na Petrobras e déficit orçamentário crescente, existem poucas indicações de quaisquer melhorias nas condições econômicas num futuro próximo, e 2016 parece destinado a ser um ano de grandes desafios", escreveu.

Para ela, o único ponto positivo da pesquisa de dezembro foi uma recuperação no volume de novos pedidos para exportação, ainda que de forma marginal.

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