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Plano de Safra é "ambicioso", diz Sociedade Rural

Ramalho contou estar otimista em relação aos números apresentados no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura

Em sua avaliação, o destaque do Plano de Safra é o crédito de R$ 25 bilhões destinados à construção, nos próximos cinco anos, de silos para armazenagem de grãos (Brent Stirton/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 16h12.

São Paulo - O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, considerou "ambicioso" o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14, no total de R$ 136 bilhões, divulgado pelo governo nesta terça-feira, 4.

"O Brasil hoje em dia tem recurso, mas a questão é saber se esse dinheiro será aplicado. Queremos comemorar este Plano de Safra no ano que vem", disse Ramalho em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Ramalho contou estar otimista em relação aos números apresentados no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade. "Não deixa de ser uma evolução, mostra que caiu a ficha do governo", comentou, ressalvando que tudo vai depender da concretização desse plano.

Em sua avaliação, o destaque do Plano de Safra é o crédito de R$ 25 bilhões destinados à construção, nos próximos cinco anos, de silos para armazenagem de grãos. Os primeiros R$ 5 bilhões serão liberados em 2013/14. Para ele, esse montante irá modernizar a infraestrutura de armazenagem e atenuar um dos principais gargalos da agricultura nacional.

Ramalho, pondera, no entanto, que o Plano de Safra deixou um pouco incerto como será a renegociação das dívidas dos agricultores. "Temos de ver como resolver a inadimplência do setor", afirmou.

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"O Brasil hoje em dia tem recurso, mas a questão é saber se esse dinheiro será aplicado. Queremos comemorar este Plano de Safra no ano que vem", disse Ramalho em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Ramalho contou estar otimista em relação aos números apresentados no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade. "Não deixa de ser uma evolução, mostra que caiu a ficha do governo", comentou, ressalvando que tudo vai depender da concretização desse plano.

Em sua avaliação, o destaque do Plano de Safra é o crédito de R$ 25 bilhões destinados à construção, nos próximos cinco anos, de silos para armazenagem de grãos. Os primeiros R$ 5 bilhões serão liberados em 2013/14. Para ele, esse montante irá modernizar a infraestrutura de armazenagem e atenuar um dos principais gargalos da agricultura nacional.

Ramalho, pondera, no entanto, que o Plano de Safra deixou um pouco incerto como será a renegociação das dívidas dos agricultores. "Temos de ver como resolver a inadimplência do setor", afirmou.

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