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Plano Agrícola prevê juros inferiores aos do mercado

As taxas de juros mais baixas estão nas modalidades "armazenagem, irrigação e inovação tecnológica (4% a.a.)"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 12h06.

Brasília - Em cerimônia na manhã desta segunda-feira, 19, no Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro da Agricultura, Néri Geller, apresentou os principais pontos do novo ciclo do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), para a safra 2014/15.

O PAP 2014/15 prevê financiamento de R$ 132,6 bilhões com juros inferiores aos do mercado, de acordo com o Ministério da Agricultura .

As taxas de juros mais baixas estão nas modalidades "armazenagem, irrigação e inovação tecnológica (4% a.a.)", além de 5% para o crédito de armazenagem para cerealistas. Práticas sustentáveis terão juros de 5% e os médios produtores, de 5,5%.

Já o financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas terá taxa de juros de 4,5% a 6%.

"A grande maioria das taxas de juros é equalizada pelo Tesouro Nacional", disse Geller. "Mesmo com a Selic passando para 11%, o custeio do Pronamp e do Fundo de Defesa Econômica Cafeeira (Funcafé) aumentou só 1%", comentou.

Por último, Geller pontuou que "mais de 90% dos produtores" acessarão o Moderfrota, para a aquisição de novas máquinas agrícolas, com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5%.

"Para as cooperativas conseguimos manter juros em 7,5% para o capital de giro", finalizou.

Colheita

Em sua fala, o ministro disse que é esperada uma colheita de grãos de 200 milhões de toneladas para a safra 2014/15, o que representaria aumento de 4,6% sobre a atual safra 2013/14, estimada em 191,2 milhões de t. Afirmou, ainda, que o atual Plano Safra traz mais recursos para comercialização e investimento, além de "manter atenção especial ao médio produtor".

De acordo com a pasta, R$ 112 bilhões dos R$ 156,1 bilhões disponibilizados pelo ciclo lançado nesta segunda irão para o financiamento de custeio e comercialização; outros R$ 44,1 bilhões são para investimento.

Há, ainda, R$ 16,7 bilhões programados para o custeio, comercialização e investimento, no âmbito do Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Geller afirmou que já foram utilizados R$ 127 bilhões do Plano Safra 2013/14, dos R$ 136 bilhões previstos.

A cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/15 acontece no Palácio do Planalto. O valor para financiamento do PAP, de R$ 156,1 bilhões, faz parte de um 'pacote de bondades' preparado pela presidente Dilma Rousseff para se reaproximar do agronegócio.

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Brasília - Em cerimônia na manhã desta segunda-feira, 19, no Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro da Agricultura, Néri Geller, apresentou os principais pontos do novo ciclo do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), para a safra 2014/15.

O PAP 2014/15 prevê financiamento de R$ 132,6 bilhões com juros inferiores aos do mercado, de acordo com o Ministério da Agricultura .

As taxas de juros mais baixas estão nas modalidades "armazenagem, irrigação e inovação tecnológica (4% a.a.)", além de 5% para o crédito de armazenagem para cerealistas. Práticas sustentáveis terão juros de 5% e os médios produtores, de 5,5%.

Já o financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas terá taxa de juros de 4,5% a 6%.

"A grande maioria das taxas de juros é equalizada pelo Tesouro Nacional", disse Geller. "Mesmo com a Selic passando para 11%, o custeio do Pronamp e do Fundo de Defesa Econômica Cafeeira (Funcafé) aumentou só 1%", comentou.

Por último, Geller pontuou que "mais de 90% dos produtores" acessarão o Moderfrota, para a aquisição de novas máquinas agrícolas, com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5%.

"Para as cooperativas conseguimos manter juros em 7,5% para o capital de giro", finalizou.

Colheita

Em sua fala, o ministro disse que é esperada uma colheita de grãos de 200 milhões de toneladas para a safra 2014/15, o que representaria aumento de 4,6% sobre a atual safra 2013/14, estimada em 191,2 milhões de t. Afirmou, ainda, que o atual Plano Safra traz mais recursos para comercialização e investimento, além de "manter atenção especial ao médio produtor".

De acordo com a pasta, R$ 112 bilhões dos R$ 156,1 bilhões disponibilizados pelo ciclo lançado nesta segunda irão para o financiamento de custeio e comercialização; outros R$ 44,1 bilhões são para investimento.

Há, ainda, R$ 16,7 bilhões programados para o custeio, comercialização e investimento, no âmbito do Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Geller afirmou que já foram utilizados R$ 127 bilhões do Plano Safra 2013/14, dos R$ 136 bilhões previstos.

A cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/15 acontece no Palácio do Planalto. O valor para financiamento do PAP, de R$ 156,1 bilhões, faz parte de um 'pacote de bondades' preparado pela presidente Dilma Rousseff para se reaproximar do agronegócio.

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