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Planejamento pode cortar Orçamento em até R$ 1 bilhão

O corte no Orçamento da União para fechar as contas do governo, se houver, será provisório e deverá ser definido até o próximo dia 23, prazo final para a equipe econômica enviar o relatório de despesas e receitas ao Congresso. Segundo o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, o ajuste "atingirá todos os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

O corte no Orçamento da União para fechar as contas do governo, se houver, será provisório e deverá ser definido até o próximo dia 23, prazo final para a equipe econômica enviar o relatório de despesas e receitas ao Congresso. Segundo o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, o ajuste "atingirá todos os ministérios, mas ficará abaixo de R$ 1 bilhão". Na semana passada, depois de um encontro com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, Mantega afirmou que poderia ter de cortar o Orçamento da União para compensar uma queda na projeção de arrecadação do governo em agosto, de R$ 600 milhões.

O corte seria provisório porque, segundo o ministro, já há uma recuperação de receitas a partir de setembro em função do aquecimento da economia, o que permitirá "dissolver qualquer contigenciamento". O mesmo deverá acontecer em relação às receitas do ano que vem, com o Produto Interno Bruto (PIB) projetado em 3%. "Agora começa um novo processo de análise, porque nós fizemos essas projeções há alguns meses. Mas até a aprovação do projeto de Lei Orçamentária teremos novas perspectivas", afirmou.

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Mantega também comentou, durante o encontro British Business Conference com empresários britânicos, na Embaixada do Reino Unido, o fato de o risco-país estar próximo aos 650 pontos: "A intenção do governo é uma redução ainda maior. Podemos chegar a 400 pontos. Isso significa uma taxa de juros de 3,5% a 4% para o investidor, o ideal para os próximos anos". Sobre o comércio exterior brasileiro, o ministro do Planejamento fez questão de demonstrar que o Brasil caminha no sentido de registrar um saldo da balança comercial de aproximadamente US$ 20 bilhões neste ano. Lembrou que o resultado em transações correntes, que é o termômetro da dependência externa do país, tem sido positivo nos últimos 12 meses (US$ 2,5 bilhões). E comentou: "Isso mostra que o Brasil se consolidou, que pode pagar as dívidas e é solvente. Bem ao contrário do que se pensava antes. Este é um país seguro".

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