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PIB do 1º tri mostra que pior virá no 2º tri, diz Sulamérica

Economista-chefe da gestora, Newton Camargo, diz que não deve revisar sua projeção para o ano, de encolhimento de 1,6% da economia brasileira

Economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo, diz que não deve revisar sua projeção para o ano, de encolhimento de 1,6% da economia brasileira (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 12h14.

São Paulo - A queda de 0,2% no Produto Interno Bruto ( PIB ) do primeiro trimestre, na margem, foi menor do que a mediana das projeções, de -0,5%, e bem melhor do que o esperado pela SulAmérica Investimentos , que previa contração de 1,0%.

Mesmo assim, o economista-chefe da gestora, Newton Camargo, diz que não deve revisar sua projeção para o ano, de encolhimento de 1,6% da economia brasileira.

"O PIB do primeiro trimestre foi um certo alívio, mas é uma premonição de que o pior ficou para o segundo trimestre. O que acontece é que haverá uma maior distribuição das quedas", afirma.

Camargo diz que ainda está recalculando suas projeções, mas acredita que o PIB do segundo trimestre pode cair 1,0%, na margem. "O impacto dos ajustes fiscal e monetário deve ser mais forte no 2º trimestre", comenta.

Segundo ele, a formação bruta de capital fixo (FBCF), que caiu 7,8% no primeiro trimestre, na margem, deve continuar recuando, refletindo a queda na confiança de empresas e famílias e também a contenção nos gastos do governo.

"A deterioração da economia já está ficando clara, de forma eloquente, em dados como o Caged de abril, que teve um fechamento de vagas muito significativo", aponta.

O economista da SulAmérica diz ainda que a retração na FBCF é preocupante pois afeta o potencial de crescimento à frente. "Tudo isso somado, não permite apostar em um cenário melhor".

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São Paulo - A queda de 0,2% no Produto Interno Bruto ( PIB ) do primeiro trimestre, na margem, foi menor do que a mediana das projeções, de -0,5%, e bem melhor do que o esperado pela SulAmérica Investimentos , que previa contração de 1,0%.

Mesmo assim, o economista-chefe da gestora, Newton Camargo, diz que não deve revisar sua projeção para o ano, de encolhimento de 1,6% da economia brasileira.

"O PIB do primeiro trimestre foi um certo alívio, mas é uma premonição de que o pior ficou para o segundo trimestre. O que acontece é que haverá uma maior distribuição das quedas", afirma.

Camargo diz que ainda está recalculando suas projeções, mas acredita que o PIB do segundo trimestre pode cair 1,0%, na margem. "O impacto dos ajustes fiscal e monetário deve ser mais forte no 2º trimestre", comenta.

Segundo ele, a formação bruta de capital fixo (FBCF), que caiu 7,8% no primeiro trimestre, na margem, deve continuar recuando, refletindo a queda na confiança de empresas e famílias e também a contenção nos gastos do governo.

"A deterioração da economia já está ficando clara, de forma eloquente, em dados como o Caged de abril, que teve um fechamento de vagas muito significativo", aponta.

O economista da SulAmérica diz ainda que a retração na FBCF é preocupante pois afeta o potencial de crescimento à frente. "Tudo isso somado, não permite apostar em um cenário melhor".

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