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PIB da União Europeia pode cair 1,4% até 2013, alerta FMI

A organização multilateral reconheceu que os 'riscos diminuíram' impulsionados pelas reformas tributárias

O FMI insistiu na importância de fortalecer a coordenação na região e estabelecer ''um marco de estabilidade financeiro europeu'' (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 20h21.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) advertiu nesta quarta-feira que sem a aplicação das políticas de coordenação e supervisão solicitadas para acalmar a ''''volatilidade'''' na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) da região poderia cair 1,4% até 2013, e ressaltou que a Espanha e Itália despertam as maiores preocupações.

A organização multilateral reconheceu, no entanto, que os ''''riscos diminuíram'''', impulsionados pelas reformas tributárias introduzidas, além das injeções de liquidez do Banco Central Europeu (BCE).

''''Alcançar posições seguras em nível fiscal tomará tempo e enquanto isso a dívida soberana continua exposta a mudanças súbitas nas percepções dos investidores'''', afirmou o FMI em seu relatório financeiro. De acordo com o documento, a ''''escassez de crédito'''' é um dos grandes freios da economia da região.

O texto também destaca que os riscos menores decorrem de uma rápida redução da dívida dos bancos europeus, submetidos a elevadas tensões ao lidar com ''''riscos de dívida soberana, fraqueza no crescimento, e exigências para fortalecer sua reserva de capital''''.

Dessa forma, o FMI insistiu na importância de fortalecer a coordenação na região e estabelecer ''''um marco de estabilidade financeiro europeu''''.

No cenário positivo, ou seja, se forem colocadas em prática as medidas exigidas de supervisão e estímulo, o FMI avalia que o crescimento da zona do euro alcançará 0,6% nos próximos dois anos.

As últimas estimativas do FMI para a zona do euro estimam uma contração do PIB da região em 0,3% em 2012 e crescimento de 0,9% em 2013.

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A organização multilateral reconheceu, no entanto, que os ''''riscos diminuíram'''', impulsionados pelas reformas tributárias introduzidas, além das injeções de liquidez do Banco Central Europeu (BCE).

''''Alcançar posições seguras em nível fiscal tomará tempo e enquanto isso a dívida soberana continua exposta a mudanças súbitas nas percepções dos investidores'''', afirmou o FMI em seu relatório financeiro. De acordo com o documento, a ''''escassez de crédito'''' é um dos grandes freios da economia da região.

O texto também destaca que os riscos menores decorrem de uma rápida redução da dívida dos bancos europeus, submetidos a elevadas tensões ao lidar com ''''riscos de dívida soberana, fraqueza no crescimento, e exigências para fortalecer sua reserva de capital''''.

Dessa forma, o FMI insistiu na importância de fortalecer a coordenação na região e estabelecer ''''um marco de estabilidade financeiro europeu''''.

No cenário positivo, ou seja, se forem colocadas em prática as medidas exigidas de supervisão e estímulo, o FMI avalia que o crescimento da zona do euro alcançará 0,6% nos próximos dois anos.

As últimas estimativas do FMI para a zona do euro estimam uma contração do PIB da região em 0,3% em 2012 e crescimento de 0,9% em 2013.

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