O Produto Interno Bruto (PIB) somou 816,8 bilhões de reais no primeiro semestre. Em igual período do ano passado, o montante atingiu 723,5 bilhões, a preços de mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao deflacionar os valores por um conjunto de índices de inflação, a variação do PIB de um semestre para outro fica em 4,2%, conforme divulgado no final de agosto.

Somente no segundo trimestre, o total de riquezas gerado pelo país foi de 429,1 bilhões de reais, contra 374,756 bilhões em 2003. Entre abril e junho, o consumo das famílias contribuiu com 232,4 bilhões, o consumo do governo, com 75,5 bilhões, e a formação bruta de capital fixo, com 80 bilhões. A balança de bens e serviços também agregou mais 23,5 bilhões de superávit e os estoques somaram 17,8 bilhões de reais. (Leia também artigo de EXAME sobre os desafios que o Brasil enfrenta para continuar crescendo).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país também fortaleceu sua capacidade de financiamento na primeira metade do ano. O indicador refere-se à diferença entre o que o país capta de recursos no exterior e o que desembolsa para pagamento de compromissos. Esse saldo foi de 14,8 bilhões de reais, na primeira metade de 2004, contra apenas 1,2 bilhão na comparação com 2003. O crescimento deve-se ao saldo positivo da conta de bens e serviços externos, que atingiu 14,9 bilhões.