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Petrolíferas russas dão sinal verde para corte de produção

"Todas as companhias apoiaram nossa proposta de redução do nível de extração", disse hoje Aleksandr Novak, o ministro da Energia russo

Putin: Segundo a imprensa, o papel de mediação de Putin foi crucial para que Arábia Saudita e Irã aceitassem reduzir a produção (Maxim Shemetov / Reuters)
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EFE

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 15h55.

Moscou - As petrolíferas da Rússia deram nesta quarta-feira o sinal verde para o corte de produção estipulado na recente cúpula de países exportadores, entre eles os não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ).

"Todas as companhias apoiaram nossa proposta de redução do nível de extração", disse hoje Aleksandr Novak, o ministro da Energia russo, aos veículos de imprensa locais.

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Novak se reuniu hoje, a poucos dias da nova reunião ministerial de 10 de dezembro em Viena, na Áustria, com os dirigentes das companhias Rosneft, Lukoil, Gazpromneft, Tatneft, Bashneft, Transneft e Surgutneftegaz.

O Kremlin, por sua vez, explicou que o presidente russo Vladimir Putin acordou posições com as principais companhias petrolíferas antes de aprovar o acordo de redução da produção.

"O aumento dos preços do petróleo (...) proporcionará receitas adicionais, tanto para o orçamento nacional como para as próprias petrolíferas", disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.

A Rússia, que reduziu nos últimos três anos sua dependência das exportações de hidrocarbonetos, se comprometeu a reduzir sua produção em 300 mil barris diários, o mesmo que todos os países fora da Opep como um todo.

Segundo a imprensa, o papel de mediação de Putin foi crucial para que Arábia Saudita e Irã aceitassem reduzir a produção, que no caso da Opep chega a 1,2 milhões de barris diários.

O petróleo da Opep já sofreu uma apreciação de 14,5% desde que o grupo anunciou o corte de produção, o primeiro desde o ano de 2008.

No entanto, alguns especialistas acreditam que, no longo prazo, a anunciada redução não será suficiente para estabilizar o mercado.

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