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Petróleo pode ter "queda acentuada", diz Goldman Sachs

Segundo o banco, os preços do petróleo podem cair acentuadamente com o armazenamento de produtos refinados chegando a sua capacidade máxima

Goldman Sachs: "a utilização do armazenamento de combustíveis derivados nos Estados Unidos e na Europa está se aproximando de níveis históricos", diz o banco (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 17h37.

Singapura - Os preços do petróleo podem cair acentuadamente com o armazenamento de produtos refinados chegando a sua capacidade máxima instalada, em meio a um excesso de oferta que já causou a queda dos preços do petróleo pela metade desde junho de 2014, disse o Goldman Sachs .

Embora atingir o "topo dos tanques" - um termo que se refere à capacidade máxima de armazenamento - seja improvável, o Goldman disse que os estoques já estão "muito perto", com potencial para uma queda acentuada nos preços do petróleo.

"A utilização do armazenamento de combustíveis derivados nos Estados Unidos e na Europa está se aproximando de níveis históricos, seguindo a utilização próxima do recorde das refinarias, o crescimento apenas modesto da demanda (especialmente a gasolina) e aumento de importações do Leste, por refinarias em expansão e exportações da China," disse o Goldman Sachs.

"Isto aumenta o espectro de 1998 e 2009, quando o armazenamento de derivados atingiu sua capacidade máxima, pressionando o funcionamento e os preços do petróleo acentuadamente para baixo," adicionou o banco em seu boletim para clientes.

Os preços do petróleo caíram quase 60 por cento desde junho do ano passado, com a produção de países do Oriente Médio, Rússia e América do Norte consistentemente acima da demanda global. Como resultado, o Goldman disse que não espera que os mercados de petróleo se reequilibrem ano que vem, um termo utilizado para descrever um mercado no qual a oferta e a demanda estão em patamares similares.

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Embora atingir o "topo dos tanques" - um termo que se refere à capacidade máxima de armazenamento - seja improvável, o Goldman disse que os estoques já estão "muito perto", com potencial para uma queda acentuada nos preços do petróleo.

"A utilização do armazenamento de combustíveis derivados nos Estados Unidos e na Europa está se aproximando de níveis históricos, seguindo a utilização próxima do recorde das refinarias, o crescimento apenas modesto da demanda (especialmente a gasolina) e aumento de importações do Leste, por refinarias em expansão e exportações da China," disse o Goldman Sachs.

"Isto aumenta o espectro de 1998 e 2009, quando o armazenamento de derivados atingiu sua capacidade máxima, pressionando o funcionamento e os preços do petróleo acentuadamente para baixo," adicionou o banco em seu boletim para clientes.

Os preços do petróleo caíram quase 60 por cento desde junho do ano passado, com a produção de países do Oriente Médio, Rússia e América do Norte consistentemente acima da demanda global. Como resultado, o Goldman disse que não espera que os mercados de petróleo se reequilibrem ano que vem, um termo utilizado para descrever um mercado no qual a oferta e a demanda estão em patamares similares.

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