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Petróleo fecha em alta enquanto investidor reage a dados de estoques

Departamento de Energia dos Estados Unidos informou que reservas caíram em 2,683 milhões de barris, pouco mais do que o esperado

Especialistas apostam nos EUA como exportador de petróleo (Sergei Karpukhin/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 19h31.

São Paulo - O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira, 16, à medida que investidores reagem a dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos .

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em fevereiro fechou em alta de 0,38%, para US$ 52,31 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para março avançou 1,12%, para US$ 61,32.

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O DoE informou no início da tarde que as reservas de gasolina cresceram em 7,503 milhões de barris na última semana, acima das expectativas, enquanto as de destilados aumentaram em 2,967 milhões de barris no período, também de forma surpreendente. Por outro lado, os estoques de petróleo em solo americano caíram 2,683 milhões, recuo um pouco mais acentuado do que a previsão.

Com a produção em solo americano "em pleno andamento", destacam analistas do Commerzbank, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) "dificilmente" terá outra opção a não ser estender os cortes na produção que entraram em vigor no início deste ano e estão programados, atualmente, para terminar no meio dele. Eles acrescentam, ainda, que investidores "parecem cada vez mais confiantes de que os cortes de produção da Opep+ vão reequilibrar o mercado".

Já o analista especializado em commodities do Julius Baer, Norbert Rücker, afirma que os EUA "estão a caminho de se transformar em um exportador líquido de petróleo, ou seja, petróleo bruto e derivados de petróleo, até meados de 2020", ao destacar que a produção do óleo continua a crescer à medida que a produtividade e a eficiência melhoram e novos dutos removem gargalos de infraestrutura.

Rücker aponta ainda que os americanos responderão pela maior parte da demanda de petróleo no futuro distante e, portanto, "a economia do país estará propensa a preços excessivamente altos ou baixos do petróleo".

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