Economia

Petróleo fecha em alta de 2,11%, a US$ 74,43 o barril

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta, diante de dados que mostraram crescimento na atividade industrial e no consumo dos EUA em janeiro, elevando a confiança do investidor. O contrato do petróleo com vencimento em março negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subiu […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta, diante de dados que mostraram crescimento na atividade industrial e no consumo dos EUA em janeiro, elevando a confiança do investidor. O contrato do petróleo com vencimento em março negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subiu US$ 1,54, ou 2,11%, para US$ 74,43 por barril, com máxima de US$ 74,96 e mínima de US$ 72,49 ao longo da sessão. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para março avançou US$ 1,65, ou 2,3%, para US$ 73,11 por barril.

O Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) anunciou que o índice dos gerentes de compra sobre a atividade industrial nos EUA subiu de 54,9 em dezembro para 58,4 em janeiro - maior nível desde agosto de 2004 - e superou a previsão de economistas, que esperavam um avanço para 55,3. Na zona do euro, um índice semelhante também apontou expansão da atividade em janeiro e atingiu o nível mais alto dos últimos dois anos.

Além disso, a renda pessoal dos norte-americanos cresceu 0,4% em dezembro, enquanto os gastos com consumo aumentaram 0,2%, informou o Departamento de Comércio dos EUA. Os dados ajudaram a elevar a confiança dos investidores e, por tabela, a impulsionar os mercados de ações e de commodities. Também houve suporte da divulgação de resultados trimestrais maiores que o previsto pela ExxonMobil, segundo Tony Rosado, corretor da GA Global Markets.

Para o analista Hamza Khan, do Schork Group, os preços do petróleo também foram beneficiados pelo aumento da hostilidade do Movimento para a Emancipação do Delta do Niger, na Nigéria (MEND, em inglês). No fim de semana, o grupo encerrou um cessar-fogo com o governo do país decretado no ano passado. O MEND afirmou que alguns integrantes do grupo foram responsáveis pela sabotagem de um duto que interrompeu as operações de três estações de bombeamento da Royal Dutch Shell na Nigéria. O grupo, no entanto, não se responsabilizou pelo ataque. As informações são da Dow Jones.

 

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