Petrobras ainda vê bom negócio em refinaria com PDVSA
No entanto, as garantias apresentadas pela companhia venezuelana para se tornar sócia da refinaria ainda não estão fechadas
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 15h53.
Rio de Janeiro - A Petrobras tem interesse de ter a petroleira PDVSA como sócia na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, uma vez que vê a parceria como um bom negócio, disse nesta quarta-feira a presidente da estatal brasileira, Maria das Graças Foster, após evento no Rio de Janeiro.
No entanto, as garantias apresentadas pela companhia venezuelana para se tornar sócia da refinaria ainda não estão fechadas, ressaltou a executiva, lembrando que o BNDES ainda precisa avalizar tais documentos.
"Eles têm um trabalho grande a fazer que é com relação a garantias", disse Graça Foster, como prefere ser chamada a presidente da Petrobras, a jornalistas.
Após o vencimento de prazos para a apresentação de garantias, a presidente diz que ainda têm paciência com a PDVSA.
Segundo ela, enquanto parecer "a possibilidade de ser um bom negócio, eu tenho que ser paciente".
Graça Foster discutiu o assunto na segunda-feira, no Palácio da Alvorada, com o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez.
Em entrevista, ela não chegou a comentar sobre valores que a PDVSA colocaria na refinaria, porque considera que primeiro deveriam ser resolvidas pendências com o BNDES.
Na terça-feira, durante visita oficial em Brasília, o presidente venezuelano Hugo Chávez garantiu que a petroleira de seu país está "solucionando problemas" e que irá dar todas as garantias para a parceria na refinaria pernambucana.
Mais da metade da refinaria já foi concluída com recursos da Petrobras.
O custo da unidade já subiu nove vezes desde o início do projeto, e chega a 20,1 bilhões de dólares.
A parceria entre as duas petrolíferas na refinaria foi celebrada em 2005, antes da descoberta do pré-sal brasileiro, em 2006.
Rio de Janeiro - A Petrobras tem interesse de ter a petroleira PDVSA como sócia na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, uma vez que vê a parceria como um bom negócio, disse nesta quarta-feira a presidente da estatal brasileira, Maria das Graças Foster, após evento no Rio de Janeiro.
No entanto, as garantias apresentadas pela companhia venezuelana para se tornar sócia da refinaria ainda não estão fechadas, ressaltou a executiva, lembrando que o BNDES ainda precisa avalizar tais documentos.
"Eles têm um trabalho grande a fazer que é com relação a garantias", disse Graça Foster, como prefere ser chamada a presidente da Petrobras, a jornalistas.
Após o vencimento de prazos para a apresentação de garantias, a presidente diz que ainda têm paciência com a PDVSA.
Segundo ela, enquanto parecer "a possibilidade de ser um bom negócio, eu tenho que ser paciente".
Graça Foster discutiu o assunto na segunda-feira, no Palácio da Alvorada, com o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez.
Em entrevista, ela não chegou a comentar sobre valores que a PDVSA colocaria na refinaria, porque considera que primeiro deveriam ser resolvidas pendências com o BNDES.
Na terça-feira, durante visita oficial em Brasília, o presidente venezuelano Hugo Chávez garantiu que a petroleira de seu país está "solucionando problemas" e que irá dar todas as garantias para a parceria na refinaria pernambucana.
Mais da metade da refinaria já foi concluída com recursos da Petrobras.
O custo da unidade já subiu nove vezes desde o início do projeto, e chega a 20,1 bilhões de dólares.
A parceria entre as duas petrolíferas na refinaria foi celebrada em 2005, antes da descoberta do pré-sal brasileiro, em 2006.