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Pelo WhatsApp, Guedes pede que PSL não faça destaques na Previdência

Economia pretendida pelo governo ao enviar a proposta era de R$ 1,2 trilhão em dez anos, mas parecer do deputado reduziu para R$ 860 bilhões em uma década

Ministro enviou mensagens por WhatsApp aos parlamentares e também conversado com o líder da bancada na comissão especial, deputado Alexandre Frota (: Andrew Harrer/Bloomberg/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2019 às 07h54.

Última atualização em 26 de junho de 2019 às 07h54.

Brasília — O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu aos deputados do PSL , partido do presidente Jair Bolsonaro , para que não apresentem destaques (sugestões de mudanças) à reforma da Previdência que possam "desidratar" o impacto fiscal da medida.

O ministro enviou mensagens por WhatsApp aos parlamentares e também conversado com o líder da bancada na comissão especial, deputado Alexandre Frota (RJ).

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Frota repassou a preocupação do ministro aos demais colegas. Ele, no entanto, entende que a bancada do partido é formada por diversos quadros oriundos da carreira militar, que têm demandas para alterar o texto do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), para beneficiar a categoria.

A economia pretendida pelo governo ao enviar a proposta era de R$ 1,2 trilhão em dez anos. O parecer do deputado reduziu a economia para R$ 860 bilhões em uma década.

Mais cedo, o presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a tentativa dos quadros do PSL. "Não dá para o partido do presidente fazer destaques de votação separadas de tema que comprometam, do ponto de vista fiscal, a reforma", disse Ramos.

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