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Passagens aéreas e hotéis puxam inflação de julho para baixo

Foi registrada queda de 26,86% no grupo transportes, que reduzindo em 0,14 pontos percentuais o IPCA geral

Avião da decolando do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: passagens aéreas puxaram IPCA para baixo (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 10h10.

Rio de Janeiro - Com o fim da Copa do Mundo , o item passagens aéreas teve forte impacto em julho na inflação do grupo transportes , um dos que mais contribuiu para puxar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) para baixo. Foi registrada queda de 26,86%, que rendeu uma redução de 0,14 pontos percentuais no IPCA geral.

O resultado colaborou para que o índice descesse para 0,01% em relação aos 0,4% registrados em junho, ficando abaixo também dos 0,03% de julho de 2013. Com o IPCA perto de 0 em julho, a inflação acumulada em 12 meses caiu de 6,52% para 6,5%, exatamente o limite da meta oficial do governo.

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No mês de junho, o item passagens aéreas teve movimento contrário, com inflação de 21,95%. O Rio de Janeiro foi o estado em que a queda teve maior intensidade, 38,47%, seguido por Belo Horizonte, com -33,29%, e Vitória, com -32,31%. Em junho, a alta mais forte havia ocorrido em Salvador, com 37,39%.

O grupo transportes, como um todo, caiu 0,98%, depois de ter registrado alta de 0,37% em junho. No mês passado, houve deflação no preço da gasolina (0,80%), do etanol (-1,55%) e também nos automóveis novos (-0,29%) e usados (-0,09%).

Passada a Copa do Mundo, o preço dos hotéis também contribuiu para puxar para baixo a inflação, com queda de -7,65%, após alta de 25,33% em junho. A queda maior foi registrada em Salvador, onde a variação de preços ficou em -23,33%. No Rio de Janeiro e em Belém não houve queda, e, na capital fluminense, a inflação dos hotéis foi 3,45% em julho, subindo sobre uma base que já havia aumentado 43,52% em junho.

O item foi o mais forte na queda das despesas pessoais, cuja inflação caiu de 1,57% para 0,12%. O índice para os serviços de cabeleireiro também recuou, de 0,47% para -0,08%.

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