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Participação no perdão da dívida grega será alta, diz IFF

Segundo o diretor do IFF, entidade que agrupa grande parte dos bancos do mundo, os termos acertados foram considerados pelas instituições como 'justos' e 'atraentes'

'A previsão é de que a Grécia se recupere e possa voltar a crescer. Acho que haverá uma virada no país e os investidores terão lucro no futuro', assegurou. (John Kolesidis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 14h27.

Rio de Janeiro - A participação dos credores no perdão voluntária da dívida grega 'será altíssima', afirmou nesta quinta-feira o diretor-executivo do Instituto Internacional de Finanças (IFF), Charles Dallara, que representou os bancos nas negociações da reestruturação da dívida.

'Por muito tempo evitei dar um número específico e seguirei evitando, mas sinto que essa participação será altíssima', afirmou Dallara em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro.

'Sou bastante otimista sobre o êxito desta negociação, que é muito difícil, e acho que poderemos avançar para a próxima fase, que é a recuperação econômica da Grécia ', acrescentou.

Segundo o diretor do IFF, entidade que agrupa grande parte dos bancos do mundo, os termos acertados foram considerados pelas instituições financeiras como 'justos' e 'atraentes'.

Dallara advertiu que os investidores precisam levar em conta o que já foi dito pelo governo grego, que 'não há mais dinheiro para oferecer nessa troca de dívidas'.

'Essas são as opções reais que temos agora e por isso consideramos que todas as empresas que representamos nas negociações e que têm títulos estão comprometidas a participar da troca voluntariamente', assegurou.


O diretor disse que os bancos consideram os termos da negociação atraentes apesar da troca que os obrigará a 'eliminar mais de 50% dos valores nominais dos títulos em seus balanços'.

'É um número impressionante, mas o valor atual das perdas é ainda maior', afirmou.

A participação dos credores que possuem pelo menos 75% do volume de sua dívida permitirá à Grécia iniciar o processo de perdão e ativar as Cláusulas de Ação Coletiva (CAC), que obrigam até mesmo as instituições que não aceitaram o perdão a cumprir os termos estabelecidos.

A reestruturação prevê o perdão de 107 bilhões de euros por meio da troca dos bônus atuais por outros depreciados a cerca da metade de seu valor.

Segundo o diretor do IFF, os credores receberão em troca de seus títulos parte em dinheiro líquido, mas o êxito da negociação aumentará a confiança e aumentará o valor dos novos títulos resultantes do processo.

'A previsão é de que a Grécia se recupere e possa voltar a crescer. Acho que haverá uma virada no país e os investidores terão lucro no futuro', assegurou.

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Rio de Janeiro - A participação dos credores no perdão voluntária da dívida grega 'será altíssima', afirmou nesta quinta-feira o diretor-executivo do Instituto Internacional de Finanças (IFF), Charles Dallara, que representou os bancos nas negociações da reestruturação da dívida.

'Por muito tempo evitei dar um número específico e seguirei evitando, mas sinto que essa participação será altíssima', afirmou Dallara em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro.

'Sou bastante otimista sobre o êxito desta negociação, que é muito difícil, e acho que poderemos avançar para a próxima fase, que é a recuperação econômica da Grécia ', acrescentou.

Segundo o diretor do IFF, entidade que agrupa grande parte dos bancos do mundo, os termos acertados foram considerados pelas instituições financeiras como 'justos' e 'atraentes'.

Dallara advertiu que os investidores precisam levar em conta o que já foi dito pelo governo grego, que 'não há mais dinheiro para oferecer nessa troca de dívidas'.

'Essas são as opções reais que temos agora e por isso consideramos que todas as empresas que representamos nas negociações e que têm títulos estão comprometidas a participar da troca voluntariamente', assegurou.


O diretor disse que os bancos consideram os termos da negociação atraentes apesar da troca que os obrigará a 'eliminar mais de 50% dos valores nominais dos títulos em seus balanços'.

'É um número impressionante, mas o valor atual das perdas é ainda maior', afirmou.

A participação dos credores que possuem pelo menos 75% do volume de sua dívida permitirá à Grécia iniciar o processo de perdão e ativar as Cláusulas de Ação Coletiva (CAC), que obrigam até mesmo as instituições que não aceitaram o perdão a cumprir os termos estabelecidos.

A reestruturação prevê o perdão de 107 bilhões de euros por meio da troca dos bônus atuais por outros depreciados a cerca da metade de seu valor.

Segundo o diretor do IFF, os credores receberão em troca de seus títulos parte em dinheiro líquido, mas o êxito da negociação aumentará a confiança e aumentará o valor dos novos títulos resultantes do processo.

'A previsão é de que a Grécia se recupere e possa voltar a crescer. Acho que haverá uma virada no país e os investidores terão lucro no futuro', assegurou.

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