Paraná reduz previsão de safra de trigo em 10% por clima
A safra de trigo do Paraná, principal Estado produtor do cereal no país, deverá ficar 10% abaixo do esperado inicialmente
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 21h57.
São Paulo - A safra de trigo do Paraná , principal Estado produtor do cereal no país, deverá ficar 10 por cento abaixo do esperado inicialmente, estimou nesta quarta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura, citando o excesso de chuvas em julho e preocupações com geadas.
A safra de 2015 no Paraná deverá alcançar 3,6 milhões de toneladas, ante uma previsão inicial de 4 milhões de toneladas, que seria um recorde, informou o Deral em um relatório.
A colheita paranaense chegou nesta semana a 49 por cento da área, recuperando-se de um pequeno atraso causado por chuvas da semana passada. O índice está acima da média para o período, de 41 por cento.
"Esperava-se que as produtividades das lavouras colhidas em setembro fossem melhores que as colhidas em agosto, porém isto não se confirmou. Com a evolução da colheita no oeste do Estado, onde as lavouras apresentaram os maiores problemas, as perdas médias nas áreas já colhidas chegaram a 20 por cento", afirmou o especialista em trigo do Deral Carlos Hugo Godinho.
"A principal causa das perdas ainda é o excesso de chuvas de julho, porém as geadas preocupam. Estas devem ter seus reflexos melhor quantificados quando a colheita se intensificar na região sudoeste", completou.
Para a sequência dos trabalhos de campo ainda há a preocupação de que haja grande volume de chuvas durante a colheita, em virtude do El Niño, destacou o Deral.
São Paulo - A safra de trigo do Paraná , principal Estado produtor do cereal no país, deverá ficar 10 por cento abaixo do esperado inicialmente, estimou nesta quarta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura, citando o excesso de chuvas em julho e preocupações com geadas.
A safra de 2015 no Paraná deverá alcançar 3,6 milhões de toneladas, ante uma previsão inicial de 4 milhões de toneladas, que seria um recorde, informou o Deral em um relatório.
A colheita paranaense chegou nesta semana a 49 por cento da área, recuperando-se de um pequeno atraso causado por chuvas da semana passada. O índice está acima da média para o período, de 41 por cento.
"Esperava-se que as produtividades das lavouras colhidas em setembro fossem melhores que as colhidas em agosto, porém isto não se confirmou. Com a evolução da colheita no oeste do Estado, onde as lavouras apresentaram os maiores problemas, as perdas médias nas áreas já colhidas chegaram a 20 por cento", afirmou o especialista em trigo do Deral Carlos Hugo Godinho.
"A principal causa das perdas ainda é o excesso de chuvas de julho, porém as geadas preocupam. Estas devem ter seus reflexos melhor quantificados quando a colheita se intensificar na região sudoeste", completou.
Para a sequência dos trabalhos de campo ainda há a preocupação de que haja grande volume de chuvas durante a colheita, em virtude do El Niño, destacou o Deral.