Economia

Para reduzir déficit será preciso cortar gastos, diz Greesnpan

O Presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Alan Greenspan, disse ao congresso do país nesta quarta-feira (25/02) que o desempenho da economia do país poderá estar em jogo se os legisladores não começarem o mais cedo possível a pensar em maneiras para diminuir o déficit do governo. Para o ano fiscal de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

O Presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Alan Greenspan, disse ao congresso do país nesta quarta-feira (25/02) que o desempenho da economia do país poderá estar em jogo se os legisladores não começarem o mais cedo possível a pensar em maneiras para diminuir o déficit do governo. Para o ano fiscal de 2005, a estimativa é de que saldo negativo do país chegue a 521 bilhões de dólares.

Para Greenspan, uma das maneiras de o governo resolver o problema seria começar a cortar gastos, sobretudo os relacionados à previdência social, uma vez que se o déficit americano continuar crescendo, a formação de capital privado poderá ficar estagnada e, no longo prazo, provocar um redução no padrão de vida dos americanos.

A situação financeira dos Estados Unidos, afirmou ele, pode piorar ainda mais num futuro próximo, quando uma mudança demográfica fará pesar ainda mais o fardo do governo: em 2008, afirmou Greenspan, cerca de 77 milhões de americanos nascidos após a Segunda Guerra Mundial, os chamados baby boomers, estarão aptos a se aposentar e a exigir benefícios sociais do estado. Caso nada seja feito até lá, disse ele, as chances de os Estados Unidos ter em caixa para satisfazer os anseios dessa população são mínimas.

O presidente do F ed também afirmou que essas mudanças são urgentes e que ,  ao contrário do que vem pregando o presidente George W. Bush, só a recuperação da economia americana e os ganhos de produtividade dos trabalhadores não são  suficientes para  sanar o problema do déficit . Ao contrário: podem   torná-lo mais agudo. O motivo, disse ele, é que se a produtividade aumenta as receitas do país, faz também crescer a renda da população e, numa reação em cadeia, os gastos com seguridade social.

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