Economia

Para Putin, sanções não impedem Rússia de se tornar potência

Putin disse que, apesar das condições difíceis, a Rússia terá uma economia independente e forte, com um saudável equilíbrio nas contas


	Putin: "nós realmente queremos um país que seja forte, próspero, livre e aberto para o mundo"
 (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

Putin: "nós realmente queremos um país que seja forte, próspero, livre e aberto para o mundo" (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 08h49.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se referiu nesta quinta-feira às "injustificadas" sanções impostas ao país pelos Estados Unidos e União Europeia por causa da crise na Ucrânia, dizendo que não vão impedir a Rússia de se tornar uma potência econômica mais forte.

Putin disse que, apesar das condições difíceis, a Rússia terá uma economia independente e forte, com um saudável equilíbrio nas contas, de modo que não haverá nenhuma necessidade de restringir a circulação de capital.

"Nós realmente queremos um país que seja forte, próspero, livre e aberto para o mundo", declarou Putin na conferência Atraindo Investimentos, da VTB Rússia.

Ele reiterou a importância de desenvolver as relações com os parceiros da Rússia no leste, parabenizou as empresas que já tinham feito acordos com companhias chinesas e disse que a Rússia tem como objetivo passar a usar moedas nacionais no comércio.

Ele afirmou ainda que o governo está preparado para apoiar os sectores e empresas que foram prejudicados pelas sanções impostas à Rússia por causa da crise na Ucrânia, acrescentando: "Isto inclui ajudá-los a levantar capital. Antes de mais nada, eu me refiro às instituições financeiras".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Economia

Alckmin diz que Brasil irá 'cumprir a questão fiscal' e que pacote pode sair nas próximas horas

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros