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Para Obama, recuperação econômica 'está acelerando'

No mês passado a maior economia do mundo teve um aumento líquido de 243 mil postos de trabalho

O presidente Barack Obama: "A economia está crescendo forte. A recuperação está acelerando" (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 19h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta sexta-feira que a recuperação econômica 'está acelerando', depois que o Departamento de Trabalho anunciou que o índice de desemprego caiu para 8,3%, o mais baixo desde fevereiro de 2009.

No mês passado a maior economia do mundo teve um aumento líquido de 243 mil postos de trabalho, segundo os dados divulgados hoje por esse departamento.

'A economia está crescendo forte. A recuperação está acelerando. Temos que fazer tudo o que pudermos para continuar assim', disse Obama em um ato na Virgínia no qual apresentou algumas medidas para fomentar o emprego entre os idosos.

O anúncio representa um grande respaldo para o presidente em um ano eleitoral no qual os eleitores declaram que o emprego representa sua principal preocupação na hora de votar.

No entanto, Obama assinalou hoje que os números sobre desemprego 'podem subir e descer' nos próximos meses, ao admitir que 'ainda há muitos americanos que precisam de um trabalho'.

Durante todo o ano passado a economia dos EUA criou 1,82 milhões de postos de trabalho. Porém, durante a recessão entre dezembro de 2007 e junho de 2009, o mercado de trabalho americano perdeu 8,4 milhões de empregos.


Obama também quis mandar hoje uma mensagem ao Congresso. 'Não desacelerem a recuperação na qual estamos. Não a estraguem', disse aos legisladores.

Nesse contexto, voltou a pedir ao Congresso que, 'sem drama e sem demora', estenda para todo o ano os cortes de impostos à folha de pagamento que vence no final deste mês e os benefícios para milhões de desempregados.

Calcula-se que essa prorrogação beneficiaria cerca de 160 milhões de americanos e é uma das prioridades da agenda econômica do governo.

Líderes de ambas Câmaras do Congresso iniciaram na quarta-feira passada as negociações sobre essa prorrogação, com o problema da dificuldade para chegar a um acordo entre democratas e republicanos sobre onde recortar despesas para financiá-la.

O presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Paul Krueger, afirmou que os dados divulgados hoje 'apresentam novas provas de que a economia continua sua recuperação após o pior revés desde a Grande Depressão' e considerou 'vital' que se continue com as políticas econômicas atuais.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, declarou que o anúncio representa uma 'notícia bem-vinda', mas advertiu: 'Nossa economia ainda não cria trabalhos do modo como deveria e por isso precisamos de uma nova estratégia'.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta sexta-feira que a recuperação econômica 'está acelerando', depois que o Departamento de Trabalho anunciou que o índice de desemprego caiu para 8,3%, o mais baixo desde fevereiro de 2009.

No mês passado a maior economia do mundo teve um aumento líquido de 243 mil postos de trabalho, segundo os dados divulgados hoje por esse departamento.

'A economia está crescendo forte. A recuperação está acelerando. Temos que fazer tudo o que pudermos para continuar assim', disse Obama em um ato na Virgínia no qual apresentou algumas medidas para fomentar o emprego entre os idosos.

O anúncio representa um grande respaldo para o presidente em um ano eleitoral no qual os eleitores declaram que o emprego representa sua principal preocupação na hora de votar.

No entanto, Obama assinalou hoje que os números sobre desemprego 'podem subir e descer' nos próximos meses, ao admitir que 'ainda há muitos americanos que precisam de um trabalho'.

Durante todo o ano passado a economia dos EUA criou 1,82 milhões de postos de trabalho. Porém, durante a recessão entre dezembro de 2007 e junho de 2009, o mercado de trabalho americano perdeu 8,4 milhões de empregos.


Obama também quis mandar hoje uma mensagem ao Congresso. 'Não desacelerem a recuperação na qual estamos. Não a estraguem', disse aos legisladores.

Nesse contexto, voltou a pedir ao Congresso que, 'sem drama e sem demora', estenda para todo o ano os cortes de impostos à folha de pagamento que vence no final deste mês e os benefícios para milhões de desempregados.

Calcula-se que essa prorrogação beneficiaria cerca de 160 milhões de americanos e é uma das prioridades da agenda econômica do governo.

Líderes de ambas Câmaras do Congresso iniciaram na quarta-feira passada as negociações sobre essa prorrogação, com o problema da dificuldade para chegar a um acordo entre democratas e republicanos sobre onde recortar despesas para financiá-la.

O presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Paul Krueger, afirmou que os dados divulgados hoje 'apresentam novas provas de que a economia continua sua recuperação após o pior revés desde a Grande Depressão' e considerou 'vital' que se continue com as políticas econômicas atuais.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, declarou que o anúncio representa uma 'notícia bem-vinda', mas advertiu: 'Nossa economia ainda não cria trabalhos do modo como deveria e por isso precisamos de uma nova estratégia'.

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