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Para ministro, acordo com Uruguai é marco de comércio livre

O acordo estabelece um critério mínimo de conteúdo regional - 55% no caso dos bens vendidos pelo Brasil e 50% nos vendidos pelo Uruguai

Armando Monteiro: na cerimônia de assinatura, em Brasília, representantes do governo uruguaio também comemoraram o entendimento (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 13h37.

Brasília - Brasil e Uruguai assinaram nesta quarta-feira, 9, um acordo de livre-comércio de veículos entre os dois países, que prevê exportação de veículos e autopeças livre de impostos entre os dois países.

O acordo estabelece um critério mínimo de conteúdo regional - 55% no caso dos bens vendidos pelo Brasil e 50% nos vendidos pelo Uruguai.

Ao contrário dos entendimentos anteriores, não haverá uma cota de comercialização, e todos os automóveis que atenderem ao critério mínimo de conteúdo regional poderão ser exportados sem imposto.

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, a assinatura de um acordo automotivo de livre comércio com o Uruguai é um marco e favorece as relações regionais do Brasil.

"É um marco de um comércio cada vez mais livre", afirmou. "O acordo tem regras de origem que contemplam as peculiaridades e estágio de desenvolvimento dos dois países."

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o acordo é um passo de confiança em um processo mais amplo de integração regional.

Na cerimônia de assinatura, em Brasília, representantes do governo uruguaio também comemoraram o entendimento.

"Para o Uruguai, é um ato muito importante de integração das cadeias produtivas", disse o ministro das Relações Exteriores do país vizinho, Rodolfo Nin Novoa.

O presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Luis Moan, estima que a decisão deverá aumentar as exportações para o país. "O Uruguai tem um mercado com grande potencial de crescimento", afirmou.

Moan ressaltou que é o primeiro acordo de livre comércio brasileiro no setor em 10 anos e pode abrir um precedente para novos entendimentos do tipo.

"A posição do governo brasileiro é pelo livre comércio". A associação projeta vender 13 mil automóveis para o Uruguai neste ano, número que deve aumentar com o livre comércio.

Em agosto, os dois países fecharam um acordo provisório, que deixa de valer em 31 de dezembro.

Na época, a cota que o Brasil poderia vender ao Uruguai sem pagar imposto de importação foi elevada de 8.500 veículos e US$ 99,6 milhões em autopeças em um ano para 10.056 veículos e US$ 99,6 milhões em autopeças no segundo semestre deste ano.

Atualmente, os veículos brasileiros ocupam 21% do mercado uruguaio, que tem ainda a China com 28%, Índia com 14% e México e Coreia do Sul com 11% cada. Em 2006, a participação dos carros brasileiros era de 60%.

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Brasília - Brasil e Uruguai assinaram nesta quarta-feira, 9, um acordo de livre-comércio de veículos entre os dois países, que prevê exportação de veículos e autopeças livre de impostos entre os dois países.

O acordo estabelece um critério mínimo de conteúdo regional - 55% no caso dos bens vendidos pelo Brasil e 50% nos vendidos pelo Uruguai.

Ao contrário dos entendimentos anteriores, não haverá uma cota de comercialização, e todos os automóveis que atenderem ao critério mínimo de conteúdo regional poderão ser exportados sem imposto.

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, a assinatura de um acordo automotivo de livre comércio com o Uruguai é um marco e favorece as relações regionais do Brasil.

"É um marco de um comércio cada vez mais livre", afirmou. "O acordo tem regras de origem que contemplam as peculiaridades e estágio de desenvolvimento dos dois países."

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o acordo é um passo de confiança em um processo mais amplo de integração regional.

Na cerimônia de assinatura, em Brasília, representantes do governo uruguaio também comemoraram o entendimento.

"Para o Uruguai, é um ato muito importante de integração das cadeias produtivas", disse o ministro das Relações Exteriores do país vizinho, Rodolfo Nin Novoa.

O presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Luis Moan, estima que a decisão deverá aumentar as exportações para o país. "O Uruguai tem um mercado com grande potencial de crescimento", afirmou.

Moan ressaltou que é o primeiro acordo de livre comércio brasileiro no setor em 10 anos e pode abrir um precedente para novos entendimentos do tipo.

"A posição do governo brasileiro é pelo livre comércio". A associação projeta vender 13 mil automóveis para o Uruguai neste ano, número que deve aumentar com o livre comércio.

Em agosto, os dois países fecharam um acordo provisório, que deixa de valer em 31 de dezembro.

Na época, a cota que o Brasil poderia vender ao Uruguai sem pagar imposto de importação foi elevada de 8.500 veículos e US$ 99,6 milhões em autopeças em um ano para 10.056 veículos e US$ 99,6 milhões em autopeças no segundo semestre deste ano.

Atualmente, os veículos brasileiros ocupam 21% do mercado uruguaio, que tem ainda a China com 28%, Índia com 14% e México e Coreia do Sul com 11% cada. Em 2006, a participação dos carros brasileiros era de 60%.

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