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Para José Jorge, crise elétrica está nas mãos de Deus

"Estamos nas mãos de Deus. São Pedro, sozinho, não vai conseguir resolver o problema", disse ministro do Tribunal de Contas da União

Energia: situação do setor atualmente é pior que em 2001 e 2002, diz ministro do TCU (Reuters/Ina Fassbender)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 16h36.

Brasília - O ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ), José Jorge, disse nesta quarta-feira, 12, que a solução para a crise no setor elétrico está "nas mãos de Deus".

"Estamos nas mãos de Deus. São Pedro, sozinho, não vai conseguir resolver o problema", disse, em seu discurso de despedida do órgão.

Para José Jorge, que foi ministro de Minas e Energia nos anos de 2001 e 2002, a situação do setor elétrico atualmente é pior que a da época em que comandou o setor, quando foi decretado o racionamento de energia.

"Eis a situação do setor elétrico. Empresas completamente desequilibradas do ponto de vista financeiro, reservatórios vazios, redução de tarifa anulada e grandes dívidas a serem pagas pelos consumidores e contribuintes", afirmou.

Petrobras

O ministro disse ainda que considera "triste" a situação a que chegou a Petrobras.

"Quanto à Petrobras, não preciso dizer muita coisa. É triste ver a situação a que chegou a companhia. Além de ser utilizada, indevidamente, como instrumento de contenção da inflação, por meio do represamento do preço dos combustíveis, foi vítima de desvio e má gestão", declarou.

José Jorge disse que a operação que resultou na compra da refinaria de Pasadena foi "desastrada e fraudulenta".

"Personagens ligados a essa operação estão se livrando de seus bens ou tornando inalcançáveis à Justiça", disse.

Como completou 70 anos, o ministro terá de se aposentar compulsoriamente. José Jorge disse, no entanto, que vai continuar a trabalhar.

"Gostaria de continuar trabalhando e é o que farei. Não uso bengala nem estou doente, portanto não tenho nenhuma razão para eu parar de trabalhar", afirmou.

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"Estamos nas mãos de Deus. São Pedro, sozinho, não vai conseguir resolver o problema", disse, em seu discurso de despedida do órgão.

Para José Jorge, que foi ministro de Minas e Energia nos anos de 2001 e 2002, a situação do setor elétrico atualmente é pior que a da época em que comandou o setor, quando foi decretado o racionamento de energia.

"Eis a situação do setor elétrico. Empresas completamente desequilibradas do ponto de vista financeiro, reservatórios vazios, redução de tarifa anulada e grandes dívidas a serem pagas pelos consumidores e contribuintes", afirmou.

Petrobras

O ministro disse ainda que considera "triste" a situação a que chegou a Petrobras.

"Quanto à Petrobras, não preciso dizer muita coisa. É triste ver a situação a que chegou a companhia. Além de ser utilizada, indevidamente, como instrumento de contenção da inflação, por meio do represamento do preço dos combustíveis, foi vítima de desvio e má gestão", declarou.

José Jorge disse que a operação que resultou na compra da refinaria de Pasadena foi "desastrada e fraudulenta".

"Personagens ligados a essa operação estão se livrando de seus bens ou tornando inalcançáveis à Justiça", disse.

Como completou 70 anos, o ministro terá de se aposentar compulsoriamente. José Jorge disse, no entanto, que vai continuar a trabalhar.

"Gostaria de continuar trabalhando e é o que farei. Não uso bengala nem estou doente, portanto não tenho nenhuma razão para eu parar de trabalhar", afirmou.

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