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Para FMI, Argentina precisa de política monetária e cambial consistente para baixar inflação

Vice-diretora Gita Gopinath defende que medidas podem reduzir a inflação de forma duradoura, recompor as reservas e fortalecer a credibilidade

Argentina: moeda do país tem se desvalorizado diante de incessantes crises na economia (Luis ROBAYO /AFP Photo)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 13h44.

A Argentina precisará de política monetária e cambial "consistente e bem comunicada" como parte dos esforços para restaurar a estabilidade macroeconômica, afirmou a primeira vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Gita Gopinath, em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 23.

Na visão dela, essas políticas serão necessárias para "para continuar a reduzir a inflação de forma duradoura, recompor as reservas e fortalecer a credibilidade" do país.

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Em nota, Gopinath reforçou o reconhecimento dos esforços do governo para "estabilizar a economia por meio de uma forte âncora fiscal" e afirmou que "as ações iniciais estão começando a dar frutos, mas o caminho adiante segue desafiador".

Ela defendeu que é essencial para o governo argentino trabalhar "pragmaticamente na construção de apoio social e político para garantir a durabilidade e efetividade das reformas", ao mesmo tempo em que mantém assistência para segmentos vulneráveis da população.

Os comentários de Gopinath ocorrem após uma visita da autoridade à Argentina, onde conversou com o presidente Javier Milei e diversos membros do governo, incluindo o ministro da Economia, Luis Caputo.

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