Para Dilma, consolidação fiscal não garante crescimento
Presidente também quer o aumento de investimento para retomada do crescimento
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 21h00.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que apenas a adoção de políticas de consolidação fiscal não será suficiente para garantir a retomada do crescimento econômico.
Falando durante palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Dilma reafirmou a necessidade de elevação do investimento para garantir a retomada da expansão econômica.
"Consideramos que só políticas de consolidação fiscal e não políticas de expansão daqueles que podem não contribuem para a retomada do crescimento e da prosperidade", disse Dilma.
A presidente reconheceu que ações monetárias, principalmente as adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE), contribuíram para que se evitasse uma crise aguda de liquidez, mas voltou a reclamar dos efeitos dessas medidas em países em desenvolvimento, como o Brasil.
"O fato de persistirem só em políticas monetárias e, ao mesmo tempo, o fato de os países que não estão na mira dos mercados ou países que são superavitários, não terem políticas de expansão dos investimentos, coloca alguns problemas muito fortes em cima dos países emergentes", avaliou.
"Principalmente uma forma de concorrência via desvalorização das moedas dos países desenvolvidos que afeta e produz graves problemas sobre a indústria manufatureira dos países emergentes, o que é o caso do Brasil", acrescentou Dilma, antes de afirmar que o país está atualmente em condições de fazer frente a esse cenário.
A palestra em Harvard foi o último evento previsto na agenda da presidente durante sua visita aos Estados Unidos. Ela deve iniciar sua viagem de volta a Brasília ainda nesta terça-feira.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que apenas a adoção de políticas de consolidação fiscal não será suficiente para garantir a retomada do crescimento econômico.
Falando durante palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Dilma reafirmou a necessidade de elevação do investimento para garantir a retomada da expansão econômica.
"Consideramos que só políticas de consolidação fiscal e não políticas de expansão daqueles que podem não contribuem para a retomada do crescimento e da prosperidade", disse Dilma.
A presidente reconheceu que ações monetárias, principalmente as adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE), contribuíram para que se evitasse uma crise aguda de liquidez, mas voltou a reclamar dos efeitos dessas medidas em países em desenvolvimento, como o Brasil.
"O fato de persistirem só em políticas monetárias e, ao mesmo tempo, o fato de os países que não estão na mira dos mercados ou países que são superavitários, não terem políticas de expansão dos investimentos, coloca alguns problemas muito fortes em cima dos países emergentes", avaliou.
"Principalmente uma forma de concorrência via desvalorização das moedas dos países desenvolvidos que afeta e produz graves problemas sobre a indústria manufatureira dos países emergentes, o que é o caso do Brasil", acrescentou Dilma, antes de afirmar que o país está atualmente em condições de fazer frente a esse cenário.
A palestra em Harvard foi o último evento previsto na agenda da presidente durante sua visita aos Estados Unidos. Ela deve iniciar sua viagem de volta a Brasília ainda nesta terça-feira.