Para CNDL, manutenção da taxa Selic é decisão positiva
Presidente da entidade acredita que manutenção da taxa colabora para combater incertezas da crise no exterior
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 21h05.
São Paulo - A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) acreditam que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de manter a taxa Selic em 7,25% ano, é "positiva". Mas, para a entidade, o consumo, impulsionado pela grande oferta de crédito, corre risco de perder força em função do elevado grau de endividamento das famílias brasileiras, combinado com o crescimento da inadimplência do consumidor. Na avaliação do setor, é necessário que haja uma redução forte na taxa efetiva de juros e um alongamento nos prazos.
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a manutenção da taxa Selic é uma medida importante para combater as incertezas da crise internacional e o rebaixamento da expansão da economia brasileira, que deve ficar aquém do previsto para 2012 e 2013. "Com as taxas atuais, espera-se uma manutenção ou até uma melhora no nível de investimentos no Brasil. Mas é preciso ter cautela, já que o aquecimento econômico pode perder fôlego frente à queda da demanda interna, abafada pelos elevados índices de endividamento do brasileiro", disse, em nota distribuída à imprensa.
São Paulo - A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) acreditam que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de manter a taxa Selic em 7,25% ano, é "positiva". Mas, para a entidade, o consumo, impulsionado pela grande oferta de crédito, corre risco de perder força em função do elevado grau de endividamento das famílias brasileiras, combinado com o crescimento da inadimplência do consumidor. Na avaliação do setor, é necessário que haja uma redução forte na taxa efetiva de juros e um alongamento nos prazos.
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a manutenção da taxa Selic é uma medida importante para combater as incertezas da crise internacional e o rebaixamento da expansão da economia brasileira, que deve ficar aquém do previsto para 2012 e 2013. "Com as taxas atuais, espera-se uma manutenção ou até uma melhora no nível de investimentos no Brasil. Mas é preciso ter cautela, já que o aquecimento econômico pode perder fôlego frente à queda da demanda interna, abafada pelos elevados índices de endividamento do brasileiro", disse, em nota distribuída à imprensa.